STF julga delação do grupo J&F; assista
Até agora, seis do onze ministros votaram a favor da validação dos acordos de colaboração e optaram por manter Fachin como relator
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2017 às 14h21.
Última atualização em 22 de junho de 2017 às 18h42.
São Paulo - A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal ( STF ) votou nesta quinta-feira (22) a favor da manutenção do ministro Edson Fachin como relator do caso do Grupo J&F, dono da JBS , e aprovou a homologação dos executivos do grupo.
Até agora, seis dos onze ministros votaram nesse sentido. Os outros cinco ainda devem dar seu voto.
Veja como está o placar:
Pela manutenção do relator: 6 a favor x 0 contra.
Pela revisão da homologação da delação: 0 a favor x 6 contra.
Ministros que ainda não votaram: 5
ASSISTA:
https://www.youtube.com/watch?v=znRQiP0A8Iw
O que está em jogo
O futuro das investigações contra o presidente Michel Temer e, segundo procuradores, até o avanço da operação Lava Jato estão nas entrelinhas do debate dos ministros do Supremo Tribunal Federal ( STF ) nesta quarta-feira.
A possibilidade de mudança na relatoria surgiu do recurso feito pelo governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). Citado pelos executivos da J&F como receptor de propina, o governador alega que o caso, por não ter conexão com o desvio da Petrobras, não deveria ter o mesmo relator que a operação Lava-Jato, Fachin.
A outra discussão, sobre a homologação do acordo, partiu do próprio relator do caso.Dois pontos devem estar no centro do debate dos ministros do STF sobre o tema hoje.
O primeiro deles é sobre de quem é a competência para homologar as colaborações premiadas – um ministro sozinho ou todo o plenário? Outra discussão deve ser sobre qual é o momento para o Supremo discutir a validade do acordo – na homologação ou só na hora da sentença?
Um resumo do que aconteceu até agora
. O que falaram os advogados das partes
. O parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot
. O voto do relator do caso, ministro Edson Fachin.
. A controvérsia apontada pelo ministro Gilmar Mendes
.Maioria do STF vota a favor da legalidade das delações