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STF retoma julgamento de recursos do processo do mensalão

Os ministros vão decidir se os condenados que tiveram quatro votos pela absolvição no crime de formação de quadrilha poderão ter as condenações revistas

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	Plenário do STF durante o julgamento do mensalão: a decisão poderá aumentar as penas de nove condenados que estão presos 
 (Carlos Humberto/STF)

Plenário do STF durante o julgamento do mensalão: a decisão poderá aumentar as penas de nove condenados que estão presos  (Carlos Humberto/STF)

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André Richter

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às, 06h25.

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje (20) o julgamento dos novos recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Os ministros vão decidir se os condenados que tiveram quatro votos pela absolvição no crime de formação de quadrilha, durante o julgamento principal em 2012, poderão ter as condenações revistas.

Se as argumentações dos réus forem aceitas, a decisão poderá aumentar as penas de nove condenados que estão presos por crimes em que não cabem mais recursos, como corrupção.

Os recursos que serão julgados são do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, do ex-deputado José Genoino, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e dos ex-dirigentes do Banco Rural José Roberto Salgado e Katia Rabelo.

Todos os recursos são referentes ao crime de formação de quadrilha. Os infringentes de outros réus podem ser julgados, mas não foram incluídos na pauta.

Dirceu cumpre pena de sete anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto e, se os recursos forem rejeitados, poderá cumprir dez anos e dez meses no regime fechado.

Genoino foi condenado a seis anos e 11 meses, mas cumpre inicialmente quatro anos e oito meses. Delúbio foi condenado à pena total de oito anos e 11 meses e cumpre seis anos e oito meses.

O julgamento deverá começar com a leitura do relatório dos recursos infringentes pelo ministro Luiz Fux. Em seguida, falarão o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que fará a acusação, e os advogados de defesa. Os 11 ministros começam a votar em seguida.

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