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STF permite médico avaliar condições de Pizzolato na prisão

A entrada foi autorizada após a Justiça do DF ter negado a entrada do médico para acompanhar Pizzolato, que reclama da falta de atendimento médico adequado.


	O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2016 às 22h17.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supemo Tribunal Federal (STF), autorizou a entrada de um médico representante do governo da Itália no presídio da Papuda, no Distrito Federal, para avaliar as condições de saúde do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

A entrada foi autorizada após a Justiça do Distrito Federal ter negado a entrada do médico na penitenciária para acompanhar Pizzolato, que reclama da falta de atendimento médico adequado. A afirmação do condenado é contestada pela Vara de Execuções Penais (VEP), cujo juízo garante a regular oferta de atendimento.

O oferecimento de boas condições na prisão foi acertado entre o governo brasileiro e italiano como condição necessária para autorizar a extradição de Pizzolato para o Brasil.

Extradição

Pizzolato, que tem cidadania italiana, foi extraditado em outubro do ano passado. Em agosto de 2012, ele foi condenado pelo Supremo por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro no julgamento da Ação Penal 470. Para evitar ser preso, ele fugiu para a Itália com o passaporte falso de um irmão morto.

No dia 5 de fevereiro de 2014, Pizzolato foi preso na cidade italiana de Maranello por porte de documento falso.

Henrique Pizzolato chegou a ser solto em outubro do mesmo ano pela Justiça da Itália, mas, em fevereiro do ano passado, após recurso apresentado pelo Brasil, a extradição foi autorizada e ele voltou à prisão. No dia 24 de abril de 2015, a Justiça italiana confirmou a decisão de extraditá-lo.

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