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SP vai distribuir 750 mil chips com internet para alunos e professores

Objetivo é tentar garantir conexão à internet para o ensino remoto e híbrido, que deve continuar mesmo com o retorno das aulas presenciais

Celulares: serão beneficiados 250 mil professores e 500 mil estudantes (Thomas Trutschel/Getty Images)

Celulares: serão beneficiados 250 mil professores e 500 mil estudantes (Thomas Trutschel/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de outubro de 2020 às 16h21.

Última atualização em 14 de outubro de 2020 às 16h42.

Para tentar reduzir a evasão escolar neste momento de pandemia do novo coronavírus, o governo de São Paulo vai distribuir 750.000 chips com pacote de internet para os alunos mais carentes da rede pública estadual de ensino e também para professores. O objetivo é tentar garantir conexão à internet para o ensino remoto e híbrido, que deve continuar mesmo com o retorno gradual das aulas presenciais. O investimento do governo paulista é de 75 milhões de reais, para 12 meses.

Do total de chips a ser distribuído, 250.000 unidades serão destinadas para professores e servidores. Estes chips terão 5 gigabytes de internet por mês, com acesso a ligações e mensagens de SMS. Para alunos mais vulneráveis, serão distribuídos 500.000 chips mensais com 3 gigabytes de internet.

Neste caso, vão receber chips os alunos do 8º e do 9º ano do ensino fundamental e de todas as séries do ensino médio, em situação de pobreza e extrema pobreza e que estejam no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. A distribuição terá início em novembro.

"Os chips possibilitarão o acesso aos demais aplicativos e sistemas que não utilizam dados patrocinados pelo Centro de Mídias, além de ligações e mensagens de SMS para professores. Será uma importante ferramenta para buscarmos os estudantes que estão fora da escola, neste ano tão atípico da covid-19", disse Rossieli Soares, secretário estadual da Educação.

Dia do Professor

O governo de São Paulo transferiu o ponto facultativo de 15 de outubro, Dia do Professor, para sexta-feira, 16. A medida vale para todos os servidores da área da educação, exceto para os que trabalham nos órgãos centrais (sede da secretaria, Fundação para o Desenvolvimento da Educação e Escola de Formação de Professores).

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