Brasil

SP tem queda de internações por covid-19 após dois meses de alta

Taxa de ocupação de leitos chegou a 70,2%; hospitalizações pela doença estão recuando há oito dias consecutivos

Estado anuncia 18% de recuo nas internações na comparação com oito dias atrás (Kacper Pempel/Reuters)

Estado anuncia 18% de recuo nas internações na comparação com oito dias atrás (Kacper Pempel/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2022 às 16h35.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2022 às 17h08.

O governo de São Paulo informou nesta quarta-feira, 9, que, após dois meses de crescimento no número de internações por covid-19 no estado, as hospitalizações pela doença estão recuando há oito dias consecutivos. Com isso, a taxa de ocupação de leitos chegou a 70,2% nesta quarta, ante 75% na semana passada.

Descubra qual MBA melhor se encaixa ao seu perfil e comece agora.

"Temos hoje um total de pacientes internados de 9.797 pessoas", disse o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. "É o primeiro dia, nesses últimos 11 dias que dão exatamente no pico dessa terceira onda, no dia 29 de janeiro , que nós temos menos de 10 mil pacientes internados nas unidades hospitalares, somando-se as unidades de terapia de terapia intensiva e as enfermarias."

Segundo o secretário, houve 18% de recuo nas internações na comparação com oito dias atrás, uma vez que há 1,56 mil pacientes a menos internados. "São sinais bastante positivos", apontou Gorinchteyn, que relembrou que na última alta o Estado estava com 11.541 pacientes hospitalizados por covid-19.

Conforme o governador João Doria (PSDB), "a evolução da vacinação teve efeito decisivo e direto nesse recuo das internações". Ele destacou que o estado ultrapassou a marca de 80% da população vacinada com duas doses ou dose única, o que teria sido decisivo para que as internações por covid estejam recuando há oito dias consecutivos, após dois meses de crescimento em São Paulo.

Com o rápido espalhamento da variante ômicron pelo Brasil, que fez elevar o número hospitalizações e mortes, autoridades correm atrás dos faltosos e médicos destacam a importância de avançar a imunização. Entre as crianças de 5 a 11 anos, 52% já receberam a primeira dose no estado de São Paulo.

Pouco mais cedo, em entrevista à rádio Eldorado, o governador João Doria (PSDB) indicou que, para além de focar na vacinação de crianças, o estado prevê ainda adotar a quarta dose da vacina contra covid para toda a população "independentemente de haver ou não recomendação do Ministério da Saúde".

"Nós estamos preparados para iniciar a quarta dose de reforço, mas fazendo um esforço ainda, antes de iniciar a quarta dose, para que as pessoas que não tomaram a segunda dose [vacinem-se]", disse Doria.

Conforme mostrou o Estadão, São Paulo ainda tem 2,2 milhões de pessoas em atraso com a segunda dose da vacina da covid-19, a maioria (1,2 milhão) na faixa de 12 a 29 anos. "Avançando na segunda dose, nós aí já podemos iniciar em São Paulo a dose de reforço e a quarta dose, seguindo também uma ordem de faixa etária", acrescentou o governador.

Quais são os maiores desafios da ciência? Descubra ao assinar a EXAME: menos de R$ 11/mês.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusPandemia

Mais de Brasil

China desafia domínio da Starkink com planos de serviço de internet via satélite no Brasil

Governo divulga novo cronograma do CNU; veja datas atualizadas

Mauro Cid presta depoimento ao STF após operação e pedido de suspensão de delação

Com depoimento marcado para hoje, defesa de Cid diz que ele 'vai esclarecer o que a PF pretende'