Souza diz não ver semelhança entre caso de Delcídio e Jucá
O presidente do Conselho de Ética não vê semelhanças entre o caso de cassação do ex-senador Delcídio Amaral e a representação contra o senador Romero Jucá
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2016 às 20h17.
Brasília - O presidente do Conselho de Ética do Senado , João Alberto Souza (PMDB-MA), disse não ver semelhanças entre o caso de cassação do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) e a representação contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Cabe a ele a decisão de aceitar ou rejeitar o pedido.
Delcídio foi preso em novembro do ano passado preventivamente, acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Assim como Delcídio, Jucá foi flagrado em uma conversa em que falava sobre "trocar o governo" para "estancar a Lava Jato". O pedido foi protocolado pelo PDT.
Apesar de o argumento pela cassação de Delcídio no relatório de Telmário Mota (PDT-RR) ter se baseado na gravação em que Delcídio é flagrado tramando um plano de fuga para o ex-presidente da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, João Alberto defendeu que o caso de Jucá é diferente.
Na visão do presidente do Conselho de Ética, na gravação de Jucá, ele estava expressando uma opinião e não conjecturando uma ação criminosa. Ele também defende que o caso Delcídio foi fortalecido por uma decisão de prisão preventiva do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçada pela decisão do plenário do Senado de manter a prisão.
Mais cedo, João Alberto informou à reportagem que enviou o pedido de cassação de Jucá para a Advocacia-Geral do Senado, para pedir um parecer prévio. Ele terá até a próxima segunda-feira, 6, para decidir se aceita ou rejeita a representação contra Jucá.
Caso o pedido seja aceito, o Conselho de Ética se reúne para sortear um relator para o processo. Caso João Alberto rejeite o pedido, cabe recurso ao plenário do colegiado.
À frente do colegiado pela quarta vez, João Alberto tem fama de "engavetador". Ele arquivou, em 2010, por exemplo, processo contra o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-AP), seu aliado. No ano passado, com diferentes manobras, atrasou a tramitação do caso Delcídio em pelo menos dois meses.
Brasília - O presidente do Conselho de Ética do Senado , João Alberto Souza (PMDB-MA), disse não ver semelhanças entre o caso de cassação do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) e a representação contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Cabe a ele a decisão de aceitar ou rejeitar o pedido.
Delcídio foi preso em novembro do ano passado preventivamente, acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Assim como Delcídio, Jucá foi flagrado em uma conversa em que falava sobre "trocar o governo" para "estancar a Lava Jato". O pedido foi protocolado pelo PDT.
Apesar de o argumento pela cassação de Delcídio no relatório de Telmário Mota (PDT-RR) ter se baseado na gravação em que Delcídio é flagrado tramando um plano de fuga para o ex-presidente da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, João Alberto defendeu que o caso de Jucá é diferente.
Na visão do presidente do Conselho de Ética, na gravação de Jucá, ele estava expressando uma opinião e não conjecturando uma ação criminosa. Ele também defende que o caso Delcídio foi fortalecido por uma decisão de prisão preventiva do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçada pela decisão do plenário do Senado de manter a prisão.
Mais cedo, João Alberto informou à reportagem que enviou o pedido de cassação de Jucá para a Advocacia-Geral do Senado, para pedir um parecer prévio. Ele terá até a próxima segunda-feira, 6, para decidir se aceita ou rejeita a representação contra Jucá.
Caso o pedido seja aceito, o Conselho de Ética se reúne para sortear um relator para o processo. Caso João Alberto rejeite o pedido, cabe recurso ao plenário do colegiado.
À frente do colegiado pela quarta vez, João Alberto tem fama de "engavetador". Ele arquivou, em 2010, por exemplo, processo contra o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-AP), seu aliado. No ano passado, com diferentes manobras, atrasou a tramitação do caso Delcídio em pelo menos dois meses.