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Sobreviventes da Kiss relatam desespero na escuridão

Cinco sobreviventes contaram à polícia como o fogo começou no teto acima do centro do palco, logo após o vocalista da banda Gurizada Fandangueira acender um sinalizador

Boate Kiss destruída pelo incêndio que matou mais de 230 pessoas na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul (REUTERS/Policia Civil)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A Polícia Civil do Rio Grande do Sul fez na quarta-feira à tarde uma reconstituição do início do incêndio dentro da Boate Kiss.

Cinco sobreviventes contaram aos investigadores como o fogo começou no teto acima do centro do palco, logo após o vocalista da banda Gurizada Fandangueira acender um sinalizador conhecido como "sputnik".

Em poucos minutos, uma fumaça negra tomou conta de toda a boate e ninguém conseguia enxergar mais nada, segundo os relatos das testemunhas. O DJ que tocou antes da banda estava entre os que participaram da reconstituição.

"Muita gente viu a luz verde do banheiro e correu pra ele, achando que fosse a saída. Por isso tanta gente morreu nesse canto da boate", explicou o delegado regional Marcelo Arigony, responsável pelo caso.

Centenas de pessoas continuaram indo ontem durante a tarde para a frente da boate Kiss para colocar flores e outras homenagens às vítimas. "Vamos lacrar a boate para que possamos preservar o local até o fim do inquérito", disse o delegado.

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"Muita gente viu a luz verde do banheiro e correu pra ele, achando que fosse a saída. Por isso tanta gente morreu nesse canto da boate", explicou o delegado regional Marcelo Arigony, responsável pelo caso.

Centenas de pessoas continuaram indo ontem durante a tarde para a frente da boate Kiss para colocar flores e outras homenagens às vítimas. "Vamos lacrar a boate para que possamos preservar o local até o fim do inquérito", disse o delegado.

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