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Skaf quer atrair PSB para coligação com o PMDB em SP

O provável candidato ao governo paulista lembrou que, na esfera federal, a relação de seu partido é com o vice-presidente Michel Temer

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 14h39.

São Paulo - Provável candidato ao governo paulista pelo PMDB , o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, revelou nesta segunda-feira, 14, que tem interesse em atrair o PSB , do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para uma coligação no Estado de São Paulo.

"Sem dúvida me daria muito prazer se o PSB acompanhar e se coligar ao PMDB aqui no Estado", afirmou Skaf. "Na área federal, a relação é com o vice-presidente Michel Temer, que está na chapa da presidente Dilma, mas aqui no Estado seria muito bem vindo que o PSB pudesse estar coligado ao PMDB", reiterou o presidente da Fiesp.

Skaf acompanhou Temer nesta manhã em evento em São Paulo organizado pela Academia Internacional de Direito e Economia. Estava prevista no mesmo evento a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, provável candidato pelo PT no Estado, que não compareceu.

São Paulo é um dos Estados em que PT e PMDB devem lançar candidatos separados. Temer já afirmou, em entrevista ao Estadão em setembro, que a candidatura de Skaf era "imexível".

O presidente da Fiesp negou que haja um acordo de não agressão com o PT para a disputa estadual. "Eu não entrei na política para agredir ninguém. Não tenho pacto nenhum com nenhum partido e também não pretendo agredir ninguém", contou.

Apesar da postura de candidato, Skaf ressalta que o que existe hoje é uma decisão do PMDB em ter um candidato a governador e em colocar seu nome como pré-candidato. "O futuro a deus pertence", brinca.


Questionado se já havia levado ao seu partido a ideia de atrair o PSB em São Paulo, Skaf se limitou a dizer que "as conversas de coligações estão em tempo e estão acontecendo de forma muito natural".

"Pode ser correto o PSB lançar candidatura própria, é uma decisão deles, ou no caso de coligação, gostaria muito que o PSB estivesse com o PMDB em São Paulo", disse o presidente da Fiesp, que emendou: "Como eu gostaria muito que outros partidos que também não tem candidatura própria estivessem conosco".

O PSB paulista ainda não chegou a uma definição sobre a campanha ao Palácio dos Bandeirantes de 2014. Parte do grupo, ligado ao presidente estadual do partido, defende o apoio ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). Já os aliados da ex-ministra Marina Silva, oriundos da Rede Sustentabilidade, apoiam o lançamento de um nome próprio do PSB.

Além do PSB, Skaf afirmou que "todos os outros partidos são bem-vindos", mas confia na estrutura do PMDB no Estado. "O PMDB é um grande partido, tem um bom tempo de televisão, tem uma boa estrutura no Estado, mas não tenha dúvida que é muito bem vinda todos os eventuais apoios e coligações futuras", disse aos jornalistas, um pouco depois de conversar com provável candidata a deputada estadual pelo PRB.

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São Paulo - Provável candidato ao governo paulista pelo PMDB , o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, revelou nesta segunda-feira, 14, que tem interesse em atrair o PSB , do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para uma coligação no Estado de São Paulo.

"Sem dúvida me daria muito prazer se o PSB acompanhar e se coligar ao PMDB aqui no Estado", afirmou Skaf. "Na área federal, a relação é com o vice-presidente Michel Temer, que está na chapa da presidente Dilma, mas aqui no Estado seria muito bem vindo que o PSB pudesse estar coligado ao PMDB", reiterou o presidente da Fiesp.

Skaf acompanhou Temer nesta manhã em evento em São Paulo organizado pela Academia Internacional de Direito e Economia. Estava prevista no mesmo evento a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, provável candidato pelo PT no Estado, que não compareceu.

São Paulo é um dos Estados em que PT e PMDB devem lançar candidatos separados. Temer já afirmou, em entrevista ao Estadão em setembro, que a candidatura de Skaf era "imexível".

O presidente da Fiesp negou que haja um acordo de não agressão com o PT para a disputa estadual. "Eu não entrei na política para agredir ninguém. Não tenho pacto nenhum com nenhum partido e também não pretendo agredir ninguém", contou.

Apesar da postura de candidato, Skaf ressalta que o que existe hoje é uma decisão do PMDB em ter um candidato a governador e em colocar seu nome como pré-candidato. "O futuro a deus pertence", brinca.


Questionado se já havia levado ao seu partido a ideia de atrair o PSB em São Paulo, Skaf se limitou a dizer que "as conversas de coligações estão em tempo e estão acontecendo de forma muito natural".

"Pode ser correto o PSB lançar candidatura própria, é uma decisão deles, ou no caso de coligação, gostaria muito que o PSB estivesse com o PMDB em São Paulo", disse o presidente da Fiesp, que emendou: "Como eu gostaria muito que outros partidos que também não tem candidatura própria estivessem conosco".

O PSB paulista ainda não chegou a uma definição sobre a campanha ao Palácio dos Bandeirantes de 2014. Parte do grupo, ligado ao presidente estadual do partido, defende o apoio ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). Já os aliados da ex-ministra Marina Silva, oriundos da Rede Sustentabilidade, apoiam o lançamento de um nome próprio do PSB.

Além do PSB, Skaf afirmou que "todos os outros partidos são bem-vindos", mas confia na estrutura do PMDB no Estado. "O PMDB é um grande partido, tem um bom tempo de televisão, tem uma boa estrutura no Estado, mas não tenha dúvida que é muito bem vinda todos os eventuais apoios e coligações futuras", disse aos jornalistas, um pouco depois de conversar com provável candidata a deputada estadual pelo PRB.

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