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Sirkis quer Marina com liberdade na agenda dos Estados

Um dos fundadores da Rede Sustentabilidade, Sirkis exemplificou que o próprio Eduardo Campos, não teve agenda com candidatos à reeleição


	Alfredo Sirkis: para o deputado do PSB, a situação do Rio de Janeiro "é muito peculiar"
 (Tarsio Alves/Divulgação)

Alfredo Sirkis: para o deputado do PSB, a situação do Rio de Janeiro "é muito peculiar" (Tarsio Alves/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 17h50.

Brasília - O deputado federal Alfredo Sirkis (PSB-RJ) defendeu nesta terça-feira, 19, que a provável candidata à presidência da República, Marina Silva, tenha liberdade para fazer uma agenda de campanha descasada de candidaturas estaduais ao governo apoiadas pelo partido.

Um dos fundadores da Rede Sustentabilidade, Sirkis exemplificou que o próprio Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na quarta-feira passada, não teve agenda com candidatos à reeleição, os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR). O PSB faz parte da aliança nesses dois Estados, mas Marina e seu grupo político resistem a fazer campanha conjunta com eles.

"Eu vejo que essa é uma questão muito mais do partido no âmbito estadual e a candidatura a Presidência, seja com Eduardo, seja com Marina, tem que ter a liberdade de transitar de uma forma até mais ampla do que isso", afirmou ele, em entrevista após a missa de sétimo dia em homenagem a Campos e os demais mortos no desastre aéreo.

Sirkis destacou que, "se fosse chamado a opinar sobre o assunto", permitiria aos candidatos a governador usarem materiais com Marina. Mas ele ponderou que a campanha dela é feita de uma forma "mais direta" com os candidatos a deputados federal e estadual. "Não há tempo para dizermos 'este sim, este não'", disse.

Para o deputado do PSB, a situação do Rio de Janeiro "é muito peculiar". Segundo ele, o acordo fechado no Estado - o partido apoia a candidatura ao governo do petista Lindbergh Farias - vai ser seguido e Marina vai fazer uma campanha no Estado para o "povão, na rua". "A potencialidade da Marina no Rio é gigantesca, ela teve 31% no primeiro turno (em 2010) e eu acho que ela pode crescer muito mais do que isso", afirmou Sirkis, que coordenou a campanha passada dela no Estado.

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