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Sindicato diz que empresas pressionam contra operação padrão

Trabalhadores não farão hora extra e cumpriram horário para descanso; sindicato acredita que atrasos devem começar hoje

Os trabalhadores querem reajuste de 30% no piso salarial e de 15% para as outras faixas (Jonas Oliveira/Placar)

Os trabalhadores querem reajuste de 30% no piso salarial e de 15% para as outras faixas (Jonas Oliveira/Placar)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2010 às 11h28.

Curitiba - O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) e do Sindicato dos Aeroviários do Rio Grande do Sul, Celso Klafke, disse hoje (3) que a categoria está sendo pressionada pelas empresas aéreas a não aderir à operação padrão, “o que já era esperado, principalmente em aeroportos que não têm muita força sindical”.

No Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, não há registro de atrasos nos 39 voos previstos para esta manhã.

O líder sindical acredita porém que as consequências da operação que começou ontem (2) serão sentidas nas próximas horas, principalmente no eixo Rio-São Paulo. De acordo com Celso Klafke, os gargalos vão começar a aparecer a partir de hoje, por causa do fim de semana. Os trabalhadores vão deixar de fazer hora extra e passarão a obedecer seus horários de trabalho, descanso e lanche, além de outras regras.

“Estamos monitorando a operação e sabemos que é um processo, a adesão vai ocorrer gradualmente. Vamos manter o movimento até a próxima quarta-feira [8], quando teremos uma audiência com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias [SNEA] para discutir as reivindicações”, informou Celso Klafke à Agência Brasil.

Aeroviários e aeronautas lutam por o aumento de 30% nos pisos salariais e de 15% para as demais faixas, como forma de recuperar o poder aquisitivo que vem sendo perdido desde a década de 90. As empresas de aviação regular, representadas pelo SNEA, propõe reajuste igual à inflação medida pelo INPC, e a mudança da data-base de 1º de dezembro para 1º de abril.

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