Brasil

Servidores tentam invadir plenário da Câmara de São Paulo

Funcionários tiveram a entrada barrada após as 200 vagas do plenário principal da Casa lotar, inclusive com dezenas de pessoas em pé


	Plenário da Câmara Municipal de São Paulo
 (Divulgação/Flickr da Câmara Municipal de São Paulo)

Plenário da Câmara Municipal de São Paulo (Divulgação/Flickr da Câmara Municipal de São Paulo)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 18h31.

São Paulo - Cerca de 150 funcionários públicos da Prefeitura, a maior parte engenheiros e arquitetos, tentaram invadir o plenário da Câmara Municipal de São Paulo na tarde desta terça-feira, 26, causando confusão nos corredores do Palácio Anchieta.

O grupo que tentava fazer a invasão não conseguiu lugar para assistir à audiência pública marcada para discutir nesta tarde projetos do governo Fernando Haddad (PT) com aumentos para as carreiras de arquitetos, engenheiros, fiscais e guardas civis metropolitanos.

Os funcionários tiveram a entrada barrada após as 200 vagas do plenário principal da Casa lotar, inclusive com dezenas de pessoas em pé.

Mas o grupo que ficou de fora acusou a presidência da Casa de tentar deixar de fora do plenário a maior parte dos funcionários que são contrários às propostas de aumento - eles são contra a concessão de subsídios, como quer o governo, e defendem a incorporação de aumento real nos holerites.

Houve empurra-empurra entre funcionários e GCMs que fazem a segurança do Legislativo no primeiro andar, ao lado do plenário. Por pouco a invasão não ocorreu.

Após 20 minutos de confusão, os funcionários concordaram em voltar a assistir a audiência nas galerias do plenário, e não nas cadeiras no térreo.

Neste momento o presidente da Comissão de Administração Pública, vereador Mário Covas Neto, espera os ânimos dos servidores acalmarem para tentar iniciar a audiência.

As propostas de aumento em análise foram apresentadas pelo governo do PT após greve de servidores durante o mês de julho. Os professores chegaram a ficar parados por 42 dias.

A paralisação dos 3 mil engenheiros e arquitetos da Prefeitura durou 22 dias.

Acompanhe tudo sobre:Câmaras municipaisPolítica no BrasilPrefeiturasProtestosProtestos no Brasil

Mais de Brasil

Após explosões em Brasília às vésperas do G20, segurança será reforçada no Rio

Praça dos Três Poderes é isolada após explosões; bombeiros e polícia estão no local

STJ autoriza cultivo de cannabis medicinal no Brasil e dá 6 meses para regulamentação da Anvisa