Brasil

Servidores em greve aprovam retorno ao trabalho no IBGE

Grevistas realizaram assembleias regionais ontem e hoje. Todas decidiram pelo retorno ao trabalho, conforme indicado pelo sindicato na semana passada


	Ato de funcionários do IBGE: servidores votaram por assinatura do acordo proposto pela direção
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Ato de funcionários do IBGE: servidores votaram por assinatura do acordo proposto pela direção (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 16h59.

Rio - Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aprovaram o fim da greve no órgão, que se estendia desde 26 de maio, segundo o sindicato nacional de trabalhadores do instituto, o ASSIBGE-SN.

Os grevistas realizaram assembleias regionais por todo o país ontem e hoje. Todas decidiram pelo retorno ao trabalho, conforme indicado pelo sindicato na semana passada.

Os servidores também votaram pela assinatura do acordo proposto pela direção do IBGE, que inclui a reposição dos dias de trabalho perdidos durante a paralisação e pagamento dos salários cortados.

Também serão constituídos dois grupos de trabalho com integrantes indicados pelo sindicato e pela direção do órgão: um tratará sobre um plano de carreira e valorização salarial de servidores, outro estudará a questão dos temporários.

Quanto à principal reivindicação dos grevistas, a reintegração de 189 funcionários temporários que não tiveram seus contratos renovados por terem aderido à paralisação, o sindicato declara que ficou decidida a realização de uma campanha para que voltem a suas funções, com denúncia pública, apoio financeiro e jurídico da categoria.

O ASSIBGE-SN declara ainda que mantém a orientação de que servidores exijam melhores condições de salários e trabalho.

"Isso implica manter a posição de não assumir cargos de chefia ou supervisão enquanto não houver as readmissões e não dirigir veículos do IBGE, assim como não executar tarefas que estejam fora da alçada para qual cada servidor foi contratado, efetivo ou temporário", informou o sindicato, em nota.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasGrevesIBGESindicatos

Mais de Brasil

Ex-BBB, ex de Zezé e Luisa Mell são candidatos a vereador pelo União Brasil em SP

As cidades mais caras para viver no Brasil

Enchentes causam mais de R$ 10 bilhões em prejuízos ao Rio Grande do Sul, mostra relatório

SP deve ficar ao menos 6ºC mais quente até 2050, com eventos extremos do clima no estado

Mais na Exame