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Serra diz que não se "luta pelo impeachment"

O senador não se disse favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, ao menos não por ora

José Serra: Serra admitiu não ver "comprovadamente" nenhum fato que justifique o impedimento da presidente (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 23h06.

São Paulo - O senador José Serra (PSDB-SP) não se disse favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, ao menos não por ora.

Questionado sobre o tema no programa Roda Viva, da TV Cultura, Serra disse que não se "luta pelo impeachment".

Serra admitiu não ver "comprovadamente" nenhum fato que justifique o impedimento da presidente.

"O país está o tempo inteiro falando no assunto (impeachment), o governo tem uma rejeição muito alta, cria um clima como se fosse a única questão nacional", disse.

"Eu fui convidado, fui para encontrar as pessoas que vão pra rua essencialmente para protestar contra o governo", justificou sobre sua participação neste domingo de manifestações que tiveram como o mote o "Fora Dilma".

Serra afirmou não ver hoje o risco de um golpe militar e disse que o País não está dividido, como quando João Goulart foi derrubado pelo Golpe Militar em 1964.

"A maioria hoje está contra o governo", disse em uma espécie de defesa contra a argumentação de que trabalhar pelo afastamento de Dilma seria uma atitude golpista.

"Não tem nada de golpismo (no cenário atual)".

Apesar da sinalização de Fernando Henrique Cardoso, de ter dito hoje via redes sociais que a renúncia seria um "grande gesto" de Dilma,

Serra disse não ver uma "guinada" na postura do PSDB com relação ao impeachment. E argumentou que, desde 2013, sabia que se Dilma se reelegesse a ingovernabilidade "viria a galope", afirmou.

Mas Serra disse avaliar que exista realmente a possibilidade de Dilma se afastar voluntariamente do governo, mesmo que a crise se agrave.

"A Dilma não pensa nisso, não vai fazer (renunciar)."

O senador rejeitou que haja especulação de bastidores de formação de um governo de coalizão do PSDB com PMDB.

"Governo não se terceiriza, apesar de Dilma já estar terceirizando. Não acredito na viabilidade de um 'parlamentarismo branco'", defendeu.

Ele admitiu, contudo, que caso Dilma seja afastada, certamente o PSDB comporia um novo governo, com o intuito, segundo ele, de contribuir para o País.

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São Paulo - O senador José Serra (PSDB-SP) não se disse favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, ao menos não por ora.

Questionado sobre o tema no programa Roda Viva, da TV Cultura, Serra disse que não se "luta pelo impeachment".

Serra admitiu não ver "comprovadamente" nenhum fato que justifique o impedimento da presidente.

"O país está o tempo inteiro falando no assunto (impeachment), o governo tem uma rejeição muito alta, cria um clima como se fosse a única questão nacional", disse.

"Eu fui convidado, fui para encontrar as pessoas que vão pra rua essencialmente para protestar contra o governo", justificou sobre sua participação neste domingo de manifestações que tiveram como o mote o "Fora Dilma".

Serra afirmou não ver hoje o risco de um golpe militar e disse que o País não está dividido, como quando João Goulart foi derrubado pelo Golpe Militar em 1964.

"A maioria hoje está contra o governo", disse em uma espécie de defesa contra a argumentação de que trabalhar pelo afastamento de Dilma seria uma atitude golpista.

"Não tem nada de golpismo (no cenário atual)".

Apesar da sinalização de Fernando Henrique Cardoso, de ter dito hoje via redes sociais que a renúncia seria um "grande gesto" de Dilma,

Serra disse não ver uma "guinada" na postura do PSDB com relação ao impeachment. E argumentou que, desde 2013, sabia que se Dilma se reelegesse a ingovernabilidade "viria a galope", afirmou.

Mas Serra disse avaliar que exista realmente a possibilidade de Dilma se afastar voluntariamente do governo, mesmo que a crise se agrave.

"A Dilma não pensa nisso, não vai fazer (renunciar)."

O senador rejeitou que haja especulação de bastidores de formação de um governo de coalizão do PSDB com PMDB.

"Governo não se terceiriza, apesar de Dilma já estar terceirizando. Não acredito na viabilidade de um 'parlamentarismo branco'", defendeu.

Ele admitiu, contudo, que caso Dilma seja afastada, certamente o PSDB comporia um novo governo, com o intuito, segundo ele, de contribuir para o País.

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