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Serra diz que Brasil doará medicamentos para Venezuela

"Espero que, na oportunidade o governo, venezuelano facilite essa entrega." disse o ministro das Relações Exteriores

José Serra: "espero que, na oportunidade, o governo venezuelano facilite essa entrega." disse o ministro das Relações Exteriores (Ueslei Marcelino / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 20h41.

Brasília - A organização da igreja católica Caritas deverá ser a responsável pela distribuição de medicamentos doados pelo governo brasileiro à Venezuela , afirmou nesta quinta, 23, o ministro das Relações Exteriores , José Serra .

"Nós vamos disponibilizar em torno de 14, 15 medicamentos básicos produzidos por laboratórios públicos e vamos fazer a distribuição via Caritas", disse ele, após a cerimônia de entrega de credenciais de embaixadores estrangeiros no Brasil ao presidente em exercício, Michel Temer. "Espero que, na oportunidade, o governo venezuelano facilite essa entrega."

Segundo o ministro, as doações serão de medicamentos básicos, como os usados para combater diarreia infantil, hipertensão e inflamações. A ideia, disse ele, é restringir a gama de remédios e aumentar a quantidade. Ele, porém, considerou "praticamente impossível" doar alimentos ao país vizinho.

Serra considerou positiva a visita do subsecretário para Assuntos Políticos da chancelaria norte-americana, Thomas Shannon, para tentar um entendimento entre o governo e a oposição da Venezuela. "Todo tipo de diálogo direto nesse momento interessa."

Ele voltou a atacar o quadro político venezuelano. "Existe violência política, na medida em que há gente presa por motivos políticos. Portanto, a democracia não está funcionando bem. Esperamos que os venezuelanos encontrem uma saída."

Pela segunda vez desde o início do governo interino de Michel Temer, o embaixador da Venezuela no Brasil, Alberto Castellar, não compareceu à cerimônia de entrega de credenciais. "Ele voltou à Venezuela", disse Serra, minimizando o fato. "Eles disseram que não foi por motivos políticos e diplomáticos."

Quando Temer assumiu, o governo venezuelano divulgou que o presidente Nicolás Maduro havia chamado o embaixador de volta ao país, o que na ritualística diplomática serve para expressar descontentamento. Na época, a Venezuela também emitiu nota criticando o afastamento da presidente Dilma Rousseff e classificando o fato como "golpe"

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Brasília - A organização da igreja católica Caritas deverá ser a responsável pela distribuição de medicamentos doados pelo governo brasileiro à Venezuela , afirmou nesta quinta, 23, o ministro das Relações Exteriores , José Serra .

"Nós vamos disponibilizar em torno de 14, 15 medicamentos básicos produzidos por laboratórios públicos e vamos fazer a distribuição via Caritas", disse ele, após a cerimônia de entrega de credenciais de embaixadores estrangeiros no Brasil ao presidente em exercício, Michel Temer. "Espero que, na oportunidade, o governo venezuelano facilite essa entrega."

Segundo o ministro, as doações serão de medicamentos básicos, como os usados para combater diarreia infantil, hipertensão e inflamações. A ideia, disse ele, é restringir a gama de remédios e aumentar a quantidade. Ele, porém, considerou "praticamente impossível" doar alimentos ao país vizinho.

Serra considerou positiva a visita do subsecretário para Assuntos Políticos da chancelaria norte-americana, Thomas Shannon, para tentar um entendimento entre o governo e a oposição da Venezuela. "Todo tipo de diálogo direto nesse momento interessa."

Ele voltou a atacar o quadro político venezuelano. "Existe violência política, na medida em que há gente presa por motivos políticos. Portanto, a democracia não está funcionando bem. Esperamos que os venezuelanos encontrem uma saída."

Pela segunda vez desde o início do governo interino de Michel Temer, o embaixador da Venezuela no Brasil, Alberto Castellar, não compareceu à cerimônia de entrega de credenciais. "Ele voltou à Venezuela", disse Serra, minimizando o fato. "Eles disseram que não foi por motivos políticos e diplomáticos."

Quando Temer assumiu, o governo venezuelano divulgou que o presidente Nicolás Maduro havia chamado o embaixador de volta ao país, o que na ritualística diplomática serve para expressar descontentamento. Na época, a Venezuela também emitiu nota criticando o afastamento da presidente Dilma Rousseff e classificando o fato como "golpe"

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