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Nível dos mananciais de SP cai mais uma vez

O manancial Cantareira opera com 15,4% de sua capacidade. A última vez que houve aumento no volume de água represada foi no dia 27 de julho, há mais de um mês

Sistema Cantareira, em São Paulo: o manancial opera com 15,4% de sua capacidade. A última vez que houve aumento no volume de água represada foi no dia 27 de julho, há mais de um mês (Divulgação/Sabesp)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 14h53.

São Paulo - Sem registrar chuvas, todos os seis principais sistemas hídricos de São Paulo voltaram a sofrer queda no volume armazenado de água, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgado nesta terça-feira, 1.

Considerado o principal sistema, o Cantareira caiu pela quarta vez seguida. O manancial opera com 15,4% da capacidade, ante 15,5% no dia anterior. O índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera duas cotas de volume morto adicionadas no ano passado.

A última vez que o Cantareira teve aumento no volume de água represada foi no dia 27 de julho, há mais de um mês. Na ocasião, o nível dos reservatórios que compõem o sistema subiu de 18,8% para 18,9%. Desde então, o manancial já perdeu 3,5 pontos porcentuais da capacidade.

Para o Cantareira, agosto foi o segundo mês mais seco em 85 anos de medições - à frente apenas de outubro de 2014. No cálculo negativo, o sistema também registrou baixa de 0,1 ponto e opera com - 13,8%. Mesma variação sofreu o terceiro índice do sistema que ponta o manancial com 11,9%, contra 12% no dia anterior.

Outros mananciais

Atravessando crise severa, o Alto Tietê chegou à sua 34ª queda consecutiva nesta terça. O sistema acumula 13,7% da capacidade, já considerando 39,4 bilhões de litros de volume morto, adicionados no ano passado. No dia anterior, o índice era de 13,8%.

Desde o início da sequência negativa, no dia 30 de julho, o sistema já perdeu 4,8 pontos porcentuais no volume armazenado de água. Em agosto, as represas do Alto Tietê receberam o menor volume de água desde 1930, deixando ainda mais preocupante a perspectiva sobre o futuro da crise hídrica paulista.

Atualmente responsável por atender o maior número de habitantes de São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga também registrou baixa pela quarta vez seguida. Os reservatórios do sistema estão com 67,7%, contra 67,9% no dia anterior: queda de 0,2 ponto porcentual.

O Rio Claro foi quem sofreu a maior variação negativa, registrando 0,5 ponto a menos do que no dia anterior. O manancial opera com 58,8%, ante 59,3 na Segunda-feira. Já os Sistemas Alto Cotia e Rio Grande perderam 0,1 e 0,3 ponto porcentual, respectivamente, e operam com 53,3% e 81,1% da capacidade.

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Considerado o principal sistema, o Cantareira caiu pela quarta vez seguida. O manancial opera com 15,4% da capacidade, ante 15,5% no dia anterior. O índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera duas cotas de volume morto adicionadas no ano passado.

A última vez que o Cantareira teve aumento no volume de água represada foi no dia 27 de julho, há mais de um mês. Na ocasião, o nível dos reservatórios que compõem o sistema subiu de 18,8% para 18,9%. Desde então, o manancial já perdeu 3,5 pontos porcentuais da capacidade.

Para o Cantareira, agosto foi o segundo mês mais seco em 85 anos de medições - à frente apenas de outubro de 2014. No cálculo negativo, o sistema também registrou baixa de 0,1 ponto e opera com - 13,8%. Mesma variação sofreu o terceiro índice do sistema que ponta o manancial com 11,9%, contra 12% no dia anterior.

Outros mananciais

Atravessando crise severa, o Alto Tietê chegou à sua 34ª queda consecutiva nesta terça. O sistema acumula 13,7% da capacidade, já considerando 39,4 bilhões de litros de volume morto, adicionados no ano passado. No dia anterior, o índice era de 13,8%.

Desde o início da sequência negativa, no dia 30 de julho, o sistema já perdeu 4,8 pontos porcentuais no volume armazenado de água. Em agosto, as represas do Alto Tietê receberam o menor volume de água desde 1930, deixando ainda mais preocupante a perspectiva sobre o futuro da crise hídrica paulista.

Atualmente responsável por atender o maior número de habitantes de São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga também registrou baixa pela quarta vez seguida. Os reservatórios do sistema estão com 67,7%, contra 67,9% no dia anterior: queda de 0,2 ponto porcentual.

O Rio Claro foi quem sofreu a maior variação negativa, registrando 0,5 ponto a menos do que no dia anterior. O manancial opera com 58,8%, ante 59,3 na Segunda-feira. Já os Sistemas Alto Cotia e Rio Grande perderam 0,1 e 0,3 ponto porcentual, respectivamente, e operam com 53,3% e 81,1% da capacidade.

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