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Sem coleta, lixo fica acumulado até em praias de São Vicente

Os montes de lixo incomodam os moradores, prejudicam o trânsito em algumas ruas e assustam os visitantes

São Vicente: na Vila Voturuá, os ônibus deixaram de fazer o percurso normal porque algumas ruas ficaram intransitáveis pelo excesso de lixo (Wikimedia Commons/Fabio Luiz)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 15h13.

Sorocaba - Sem coleta há mais de uma semana em razão de uma greve dos trabalhadores, toneladas de lixo se acumulam em ruas, praças e até nas praias de São Vicente, cidade turística do litoral paulista.

Os montes de lixo incomodam os moradores, prejudicam o trânsito em algumas ruas e assustam os visitantes. Na Praia do Itararé, quem vai fazer caminhada precisa desviar dos monturos.

Na Vila Voturuá, segundo os moradores, os ônibus deixaram de fazer o percurso normal porque algumas ruas ficaram intransitáveis pelo excesso de lixo.

Os trabalhadores da Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codevasi), empresa controlada pela prefeitura e responsável pela coleta, estão em greve desde o dia 8 deste mês porque não receberam os salários de maio.

Nesta quarta-feira, 15, eles fizeram uma passeata de protesto e, em assembleia, decidiram manter a paralisação até que os pagamentos sejam regularizados.

O atraso atinge os 1.250 empregados. No mês passado, os trabalhadores já tinham paralisado o serviço por conta de atraso no adiantamento salarial.

A prefeitura reconheceu o problema e informou que fará uma reunião com lideranças dos trabalhadores na tarde desta quinta-feira, 16, em busca de uma solução.

A expectativa é de retomada da coleta ainda que em caráter emergencial. O município enfrenta queda de arrecadação decorrente da crise financeira. A prefeitura vem acumulando déficit mensal de R$ 14 milhões desde o ano passado.

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Os trabalhadores da Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codevasi), empresa controlada pela prefeitura e responsável pela coleta, estão em greve desde o dia 8 deste mês porque não receberam os salários de maio.

Nesta quarta-feira, 15, eles fizeram uma passeata de protesto e, em assembleia, decidiram manter a paralisação até que os pagamentos sejam regularizados.

O atraso atinge os 1.250 empregados. No mês passado, os trabalhadores já tinham paralisado o serviço por conta de atraso no adiantamento salarial.

A prefeitura reconheceu o problema e informou que fará uma reunião com lideranças dos trabalhadores na tarde desta quinta-feira, 16, em busca de uma solução.

A expectativa é de retomada da coleta ainda que em caráter emergencial. O município enfrenta queda de arrecadação decorrente da crise financeira. A prefeitura vem acumulando déficit mensal de R$ 14 milhões desde o ano passado.

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