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Segurança Pública do Rio admite falhas em operação na Rocinha

Neste fim de semana, confronto entre facções deixou seis mortos na zona norte da capital do estado

Rio de Janeiro: além da Rocinha, mais cinco favelas cariocas têm atuação de agentes da Polícia Militar (Ricardo Moraes/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 06h44.

Última atualização em 20 de setembro de 2017 às 06h45.

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro , Antônio Roberto Cesário de Sá, reconheceu hoje (19) que houve falhas na atuação do setor de inteligência da Polícia Militar para conter a disputa entre facções rivais na favela da Rocinha, onde grupos disputam o controle do tráfico de drogas desde o fim de semana.

"Houve sim, a notícia de que poderia haver [a disputa entre as facções rivais] e a Polícia Militar se planejou sem saber dia e hora exata. Infelizmente houve a entrada e, já reconhecido pelo comandante, não foi dimensionado de forma suficiente o recurso necessário ou houve alguma falha na operação", disse Sá após audiência pública na Câmara dos Deputados.

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Segundo o secretário, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) permanecerão por tempo indeterminado nas operações em andamento em diferentes favelas da capital fluminense. Além da Rocinha, mais cinco favelas cariocas têm atuação de agentes da Polícia Militar.

Segundo o secretário, até junho deste ano foram apreendidos 305 fuzis em operações policiais. "É inaceitável. São as armas que fazem com que esses criminosos se tornem mais ousados, mais violentos e tentem invadir outros territórios. Com arma de porte de menor calibre tenho certeza que ainda assim tentariam praticar crimes, mas não utilizariam essa lógica de guerra", disse.

O secretário descartou pedir aumento do efetivo das Forças Armadas para atuação no estado do Rio de Janeiro. "Eles têm o recursos suficiente para nós operarmos quando for necessário", disse. Desde junho, 10 mil agentes do exército atuam no estado sob a solicitação do estado do Rio de Janeiro.

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