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Segurança da Copa do Mundo terá 170 mil agentes

Plano tem um custo total de 1,9 bilhão de reais e pretende coibir a violência em possíveis protestos

Tropa de choque da polícia patrulha a praia do Santinho, próximo ao hotel Costão do Santinho, onde está acontecendo um evento da Copa do Mundo de 2014, em Florianópolis (Sergio Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 17h04.

Florianópolis - O plano de segurança para a Copa do Mundo de 2014 inclui o emprego de 170 mil profissionais, um custo total de 1,9 bilhão de reais e pretende coibir a violência em possíveis protestos, que estão entre as principais preocupações para o torneio após as manifestações ocorridas na Copa das Confederações do ano passado, disseram autoridades do setor nesta quinta-feira.

"O governo federal tem uma grande preocupação que não é a manifestação em si, que é o exercício da democracia, a preocupação é prevenir e coibir ações violentas", afirmou o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, Andrei Rodrigues, em Florianópolis, após seminário sobre o assunto às 32 equipes que vão disputar o Mundial.

Ele explicou que o plano da segurança para a Copa teve um custo de 1,9 bilhão de reais gastos pelo governo federal, que começaram a ser investidos em 2011, e contará com 150 mil profissionais de segurança pública e Forças Armadas, que se juntarão a 20 mil agentes privados.

O uso das Forças Armadas só ocorrerá em casos extremos, de acordo com o assessor especial para grandes eventos do Ministério da Defesa, general Jamil Megid. Entre as atribuições das Forças Armadas estão controle do espaço aéreo, defesa de estruturas estratégicas, prevenção e combate ao terrorismo e força de contingência.

"Especificamente no caso de uma perturbação da ordem pública que extrapole a capacidade da segurança pública local ou que aja uma insuficiência de meios, há uma legislação para o emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem", afirmou o general.

Na quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo se preparou para garantir a segurança durante a Copa, que começa em 12 de junho, e afirmou que, se necessário, as Forças Armadas serão mobilizadas para dar tranquilidade ao evento.

Em junho passado, um movimento que começou contra o aumento das tarifas do transporte público e acabou ampliando as demandas por melhores serviços públicos e fim da corrupção, culminou com o repúdio aos gastos com o Mundial, tendo como palco principal as partidas da Copa das Confederações.


Um ônibus com representantes da Fifa chegou a ser alvejado em Salvador, mas a entidade que controla o futebol mundial disse que não se sente alvo dos protestos.

"No último ano testemunhamos alguns episódios de agitação social, mas a Fifa não está vindo com menos pessoal (para o Mundial), pelo contrário, não estamos escondendo o nosso plano. Não nos sentimos alvo dos manifestantes. Eles tiraram proveito (da Copa das Confederações) para explorar a situação por várias razões", afirmou o diretor de segurança da Fifa, Ralf Mutschke.

"A Fifa está comprometida em garantir esforços para reforçar as defesas, trabalhando com a Interpol, numa iniciativa global integrada para prevenção de quaisquer problemas", completou.

Mutschke iniciou seus comentários dizendo que era "muito fácil estar preocupado com a Copa do Mundo quando você lê sobre manifestações, violência, prostituição infantil e tráfico de drogas".

Mas o representante da Fifa disse que as seleções saíram satisfeitas com o plano de segurança e que a maioria das questões foi respondida.

Durante a Copa, os 32 times terão um representante da segurança o tempo todo com eles. São ex-funcionários públicos que vão ajudar no trabalho conjunto do Ministério da Justiça, Ministério da Defesa e Secretarias de Segurança Pública de cada Estado que sediará jogos da Copa do Mundo.

"A função principal desse agente de ligação é trazer todas as necessidades dessas equipes às autoridades publicas", explicou o diretor-geral de segurança do Comitê Organizador Local (COL), Hilário Medeiros.

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Florianópolis - O plano de segurança para a Copa do Mundo de 2014 inclui o emprego de 170 mil profissionais, um custo total de 1,9 bilhão de reais e pretende coibir a violência em possíveis protestos, que estão entre as principais preocupações para o torneio após as manifestações ocorridas na Copa das Confederações do ano passado, disseram autoridades do setor nesta quinta-feira.

"O governo federal tem uma grande preocupação que não é a manifestação em si, que é o exercício da democracia, a preocupação é prevenir e coibir ações violentas", afirmou o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, Andrei Rodrigues, em Florianópolis, após seminário sobre o assunto às 32 equipes que vão disputar o Mundial.

Ele explicou que o plano da segurança para a Copa teve um custo de 1,9 bilhão de reais gastos pelo governo federal, que começaram a ser investidos em 2011, e contará com 150 mil profissionais de segurança pública e Forças Armadas, que se juntarão a 20 mil agentes privados.

O uso das Forças Armadas só ocorrerá em casos extremos, de acordo com o assessor especial para grandes eventos do Ministério da Defesa, general Jamil Megid. Entre as atribuições das Forças Armadas estão controle do espaço aéreo, defesa de estruturas estratégicas, prevenção e combate ao terrorismo e força de contingência.

"Especificamente no caso de uma perturbação da ordem pública que extrapole a capacidade da segurança pública local ou que aja uma insuficiência de meios, há uma legislação para o emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem", afirmou o general.

Na quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo se preparou para garantir a segurança durante a Copa, que começa em 12 de junho, e afirmou que, se necessário, as Forças Armadas serão mobilizadas para dar tranquilidade ao evento.

Em junho passado, um movimento que começou contra o aumento das tarifas do transporte público e acabou ampliando as demandas por melhores serviços públicos e fim da corrupção, culminou com o repúdio aos gastos com o Mundial, tendo como palco principal as partidas da Copa das Confederações.


Um ônibus com representantes da Fifa chegou a ser alvejado em Salvador, mas a entidade que controla o futebol mundial disse que não se sente alvo dos protestos.

"No último ano testemunhamos alguns episódios de agitação social, mas a Fifa não está vindo com menos pessoal (para o Mundial), pelo contrário, não estamos escondendo o nosso plano. Não nos sentimos alvo dos manifestantes. Eles tiraram proveito (da Copa das Confederações) para explorar a situação por várias razões", afirmou o diretor de segurança da Fifa, Ralf Mutschke.

"A Fifa está comprometida em garantir esforços para reforçar as defesas, trabalhando com a Interpol, numa iniciativa global integrada para prevenção de quaisquer problemas", completou.

Mutschke iniciou seus comentários dizendo que era "muito fácil estar preocupado com a Copa do Mundo quando você lê sobre manifestações, violência, prostituição infantil e tráfico de drogas".

Mas o representante da Fifa disse que as seleções saíram satisfeitas com o plano de segurança e que a maioria das questões foi respondida.

Durante a Copa, os 32 times terão um representante da segurança o tempo todo com eles. São ex-funcionários públicos que vão ajudar no trabalho conjunto do Ministério da Justiça, Ministério da Defesa e Secretarias de Segurança Pública de cada Estado que sediará jogos da Copa do Mundo.

"A função principal desse agente de ligação é trazer todas as necessidades dessas equipes às autoridades publicas", explicou o diretor-geral de segurança do Comitê Organizador Local (COL), Hilário Medeiros.

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