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Secretários de Saúde da gestão Paes são acusados de improbidade

Hans Dohmann e Daniel Soranz são acusados de negligência, pela fiscalização ineficaz que possibilitou os desvios

Eduardo Paes: o político foi prefeito do Rio por dois mandatos, entre 2009 e 2016 (Fábio Pozzebom/ABr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de maio de 2017 às 16h43.

Rio - O Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção do Ministério Público do Rio (GAECC) ajuizou uma ação civil pública por improbidade administrativa, nesta sexta-feira, 5, contra os ex-secretários municipais de Saúde Hans Dohmann e Daniel Soranz, da gestão Eduardo Paes (PMDB).

A ação também é contra os irmãos Wagner Viveiros Pelegrine e Valter Pelegrine Junior, acusados de desviar cerca de R$ 53 milhões em recursos públicos por meio de contratos da Organização Social (OS) Biotech, de propriedade deles, e outras empresas ligadas ao grupo. O MP pede o ressarcimento deste dinheiro.

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Dohmann (secretário de 2009 a 2014) e Soranz (2014 a 2016) são acusados de negligência, pela fiscalização ineficaz que possibilitou os desvios.

Isso mesmo após o Tribunal de Contas do Município do Rio apontar indícios de fraude e superfaturamento de contratos, informou o MP.

Proposta junto à 1ª Vara de Fazenda Pública da Capital, a ação tem outros 60 réus, entre pessoas físicas e jurídicas que teriam participado do esquema.

O GAECC, além de requerer o ressarcimento integral do erário do valor desviado, estipulou multa de até R$ 212 milhões.

A ação também pede a indisponibilidade dos bens dos réus e a nulidade de contratos firmados entre o Rio e a Biotech.

O MP acompanha o caso desde 2013.

Os irmãos Pelegrine foram presos em 2015, quando se comprovou o desvio de recursos da Prefeitura de contratos com menos três unidades de saúde.

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