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Secretários da saúde pedem que cidades mantenham obrigação de máscaras

Eles destacaram que países que acabaram com a regra sofrem hoje com aumento de casos

Máscaras: o presidente do conselho lembrou o caso de países que tiveram "experiências frustrantes" ao suspender a obrigatoriedade do uso de máscaras e, hoje, sofrem com um crescimento de casos e óbitos. (Alexandre Schneider/Getty Images)
AO

Agência O Globo

Publicado em 8 de outubro de 2021 às 10h29.

Última atualização em 8 de outubro de 2021 às 10h30.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde ( Conass ) afirmou nesta sexta-feira que a manutenção do caráter obrigatório do uso de máscaras ainda é essencial para a superação da pandemia no Brasil.

Em comunicado divulgado pelo órgão, o presidente do conselho, Carlos Lula, secretário de saúde do Maranhão, afirmou que os episódios recentes de cidades retirando a obrigatoriedade do uso de máscaras em determinados locais pode levar a uma nova onda de casos.

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"A vacinação da população, a testagem e o consequente monitoramento dos casos detectados e de seus contados, somam-se ao uso de máscaras, à lavagem frequente das mãos e a utilização de álcool em gel como medidas indispensáveis para a superação da pandemia", afirmou o Conass em comunicado assinado por Carlos Lula.

O presidente do conselho lembrou o caso de países que tiveram "experiências frustrantes" ao suspender a obrigatoriedade do uso de máscaras e, hoje, sofrem com um crescimento de casos e óbitos.

Um dos países que flexibilizou as regras, os Estados Unidos, voltou a testemunhar novos casos. A vacinação no país, entretanto, parou de avançar devido à falta de cultura vacinal na população americana.

Nesta semana, a prefeitura do Rio também sinalizou que poderá liberar a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos e sem aglomeração.

A informação consta em ata de uma reunião do comitê científico que foi compartilhada pelo prefeito, Eduardo Paes, numa rede social, na tarde desta segunda-feira. O uso de máscara também deixou de ser obrigatório em Caxias do Sul nesta terça-feira.

"O momento ainda exige cautela e prudência. Outros interesses que não os da proteção da população não podem se sobrepor à salvaguarda de nosso mais importante patrimônio: a vida e a saúde de todos os brasileiros", afirmou o Conass.

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