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Secretário rebate acusações de ex-diretor da Siemens

Jurandir Fernandes, à frente da pasta de Transportes do Estado de São Paulo, negou envolvimento no escândalo do setor metroferroviário


	Trem da CPTM: segundo o ex-diretor da Siemens, o objetivo principal do esquema era abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM
 (Wikimedia Commons)

Trem da CPTM: segundo o ex-diretor da Siemens, o objetivo principal do esquema era abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 13h09.

São Paulo - O secretário estadual de Transportes, Jurandir Fernandes, rebateu as acusações do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer, divulgadas na edição desta quinta-feira, 21, do jornal O Estado de S.Paulo, sobre seu envolvimento no escândalo do setor metroferroviário em São Paulo.

Segundo a reportagem, Rheinheimer afirma ainda ter em seu poder "uma série de documentos que provam a existência de um forte esquema de corrupção no Estado de São Paulo durante os governos (Mário) Covas, Alckmin e (José) Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM".

O relatório entregue no dia 17 de abril ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pelo ex-diretor da Siemens aponta a suposta ligação do secretário de Transportes e de outros políticos com Arthur Teixeira, lobista da empresa Procint.

"Este assunto já foi bastante explorado. Este documento é de abril. Eu conheço o cidadão Arthur Teixeira, estive com ele três vezes nestes 35 meses de governo, mas minha relação foi e tem sido totalmente profissional", disse Fernandes.

Segundo o secretário, é "até natural" um lobista querer falar que mantém bons relacionamentos com secretários. "Estou assegurado com os documentos que tenho", disse.

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