Secretário-geral da Unasul se reúne com Serra após polêmica
O Senado brasileiro abriu no dia 12 de maio um julgamento de impeachment contra Dilma por suposta manipulação das contas públicas
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2016 às 10h46.
O secretário-geral da Unasul , Ernesto Samper, que questionou o impeachment da presidente Dilma Rousseff, revelou nesta terça-feira que se reuniu ontem em Paris com o chanceler brasileiro, José Serra.
"Ontem tive a oportunidade de dialogar (...) com o chanceler Serra aqui mesmo em Paris. Foi um diálogo muito cordial e muito sincero sobre os pontos de vista de um lado e do outro", disse o ex-presidente colombiano (1994-1998) em uma entrevista à AFP.
O Senado brasileiro abriu no dia 12 de maio um julgamento de impeachment contra Dilma por suposta manipulação das contas públicas.
A presidente foi afastada de seu cargo e substituída pelo vice-presidente Michel Temer, à espera de que o Senado determine em até 180 dias se é culpada das acusações feitas.
Samper advertiu na ocasião que o julgamento poderia representar uma ruptura e expunha o Brasil à aplicação da cláusula democrática da Unasul, que contempla sanções aos países que se afastam da ordem constitucional.
O ministério brasileiro das Relações Exteriores respondeu com uma dura nota, na qual afirmava que os argumentos de Samper, "além de errôneos, deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro e seus poderes constituídos".
Na entrevista desta terça-feira, Samper disse que suas reservas não impediam o trabalho conjunto com o governo interino de Temer.
"Esperamos que respeitem este direito de defesa (de Dilma) e, evidentemente, enquanto isso seguimos trabalhando com o governo interino", declarou.
"Mantemos em vigor nossa preocupação, que não tem outro objetivo que não seja garantir que o desenvolvimento e o desenlace deste episódio seja um desenlace democrático e ajustado ao Estado de direito brasileiro", disse Samper.
"Expressamos isso ao chanceler Serra e ele compartilha a necessidade de que este julgamento contra a presidente seja realizado dentro do rígido respeito à institucionalidade brasileira", concluiu.
O secretário-geral da Unasul , Ernesto Samper, que questionou o impeachment da presidente Dilma Rousseff, revelou nesta terça-feira que se reuniu ontem em Paris com o chanceler brasileiro, José Serra.
"Ontem tive a oportunidade de dialogar (...) com o chanceler Serra aqui mesmo em Paris. Foi um diálogo muito cordial e muito sincero sobre os pontos de vista de um lado e do outro", disse o ex-presidente colombiano (1994-1998) em uma entrevista à AFP.
O Senado brasileiro abriu no dia 12 de maio um julgamento de impeachment contra Dilma por suposta manipulação das contas públicas.
A presidente foi afastada de seu cargo e substituída pelo vice-presidente Michel Temer, à espera de que o Senado determine em até 180 dias se é culpada das acusações feitas.
Samper advertiu na ocasião que o julgamento poderia representar uma ruptura e expunha o Brasil à aplicação da cláusula democrática da Unasul, que contempla sanções aos países que se afastam da ordem constitucional.
O ministério brasileiro das Relações Exteriores respondeu com uma dura nota, na qual afirmava que os argumentos de Samper, "além de errôneos, deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro e seus poderes constituídos".
Na entrevista desta terça-feira, Samper disse que suas reservas não impediam o trabalho conjunto com o governo interino de Temer.
"Esperamos que respeitem este direito de defesa (de Dilma) e, evidentemente, enquanto isso seguimos trabalhando com o governo interino", declarou.
"Mantemos em vigor nossa preocupação, que não tem outro objetivo que não seja garantir que o desenvolvimento e o desenlace deste episódio seja um desenlace democrático e ajustado ao Estado de direito brasileiro", disse Samper.
"Expressamos isso ao chanceler Serra e ele compartilha a necessidade de que este julgamento contra a presidente seja realizado dentro do rígido respeito à institucionalidade brasileira", concluiu.