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Se querem julgar obra, aceitem plebiscito, diz Cardozo

Advogado de Dilma Rousseff afirmou que, se senadores querem julgar petista pelo "conjunto da obra", deveriam aceitar proposta de plebiscito sobre novas eleições

Cardozo: advogado de Dilma ainda afirmou que, se Dilma sofrer impeachment, será uma pena de morte política (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 13h57.

Brasília - O advogado de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff , José Eduardo Cardozo, pediu nesta terça-feira, 30, que, se os senadores quiserem julgar a petista pelo conjunto da obra do governo, aceitem a proposta dela de convocar um plebiscito para a população brasileira escolher se querem novas eleições para presidente.

Em um discurso inflamado durante sessão do julgamento final do impeachment no Senado, Cardozo afirmou que, se Dilma sofrer o impeachment, será uma pena de morte política.

"É uma execração que se faz a uma pessoa digna", disse, pedindo que senadores votem pela justiça e pela democracia e não aceitem que Brasil viva um "golpe parlamentar".

No fim da fala, Cardozo pediu a Deus que, se a petista for condenada, um futuro ministro da Justiça peça desculpas a ela, assim como ele pediu a famílias de vítimas da ditadura militar.

"Se ela não estiver viva, que peçam desculpa a sua filha e netos", afirmou. Para o advogado, a história se encarregará de inocentar a petista.

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Em um discurso inflamado durante sessão do julgamento final do impeachment no Senado, Cardozo afirmou que, se Dilma sofrer o impeachment, será uma pena de morte política.

"É uma execração que se faz a uma pessoa digna", disse, pedindo que senadores votem pela justiça e pela democracia e não aceitem que Brasil viva um "golpe parlamentar".

No fim da fala, Cardozo pediu a Deus que, se a petista for condenada, um futuro ministro da Justiça peça desculpas a ela, assim como ele pediu a famílias de vítimas da ditadura militar.

"Se ela não estiver viva, que peçam desculpa a sua filha e netos", afirmou. Para o advogado, a história se encarregará de inocentar a petista.

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