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Saúde abre licitação para compra de 331 milhões de agulhas e seringas

Associação de equipamentos médicos estima que a indústria nacional precisaria de 7 meses para fabricar essa quantidade de seringas

Vacinas: licitação prevê a compra de quatro tipos de seringas e agulhas (AFP/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de dezembro de 2020 às 11h36.

Última atualização em 16 de dezembro de 2020 às 17h09.

O Ministério da Saúde abriu nesta quarta-feira, 16 licitação para "possível e futura aquisição" de 331 milhões de seringas e agulhas. Apesar de não estar detalhado no edital publicado no Diário Oficial da União (DOU), os insumos devem ser usados no Programa Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19. A abertura das propostas deve acontecer no dia 29 de dezembro. A licitação prevê a compra de quatro tipos de seringas e agulhas. As vacinas mais avançadas até o momento preveem a necessidade de aplicação de duas doses.

Atraso

A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios ( Abimo ) estima que a indústria nacional precisaria de 7 meses para fabricar essa quantidade de seringas. "Em agosto, o governo organizou uma reunião com os três fabricantes, mas, daí para frente, nada mais aconteceu de concreto. E já estamos em dezembro; isso deveria estar decidido no máximo em setembro", disse ao Estadão Paulo Henrique Fraccaro, presidente da Abimo.

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De acordo com Fraccaro, as três empresas brasileiras que fabricam seringas têm capacidade de produzir de 120 a 140 milhões de unidades por mês, mas a produção atual já está comprometida com a demanda normal do setor.

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