São Paulo vacina 5,8 mi de pessoas contra hepatite B
Secretaria de Saúde montou força-tarefa para aproveitar o período de férias escolares a fim de imunizar a população, principalmente jovens entre 15 anos e 19 anos
Da Redação
Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 18h26.
São Paulo – Vacinar cerca de 5,8 milhões de pessoas no estado de São Paulo contra a hepatite B é o objetivo da Secretaria de Saúde, que montou uma força-tarefa para aproveitar o período de férias escolares a fim de imunizar a população, principalmente jovens entre 15 anos e 19 anos de idade. Dados da secretaria apontam que um em cada três paulistas, nesta faixa etária, ainda não foi imunizado contra a hepatite B.
Para ficar completamente protegido contra a doença, é preciso tomar três doses da vacina. A segunda dose deve ser aplicada um mês depois e a terceira, após seis meses. Os postos de saúde em São Paulo funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 17 horas. A vacina, que estava disponível até o ano passado para a população até 24 anos de idade, agora também é oferecida gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para as pessoas até 29 anos.
A vacina também está disponível gratuitamente para gestantes, em qualquer idade, e grupos considerados de risco, como profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis, manicures, podólogos, profissionais de saúde, caminhoneiros, bombeiros, policiais, doadores de sangue e coletores de lixo domiciliar e hospitalar.
“O vírus [da hepatite B] pode ser transmitido por meio de relação sexual sem proteção, porque ele está presente nas secreções e no sangue. O contato com sangue contaminado pode transmitir o vírus, e também há a contaminação vertical, de mãe para o bebê”, disse a diretora de Imunização da secretaria, Helena Sato.
A hepatite B pode ser adquirida ainda pelo compartilhamento de objetos contaminados como lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, alicates de unha, materiais para colocação de piercing e tatuagens, instrumentos para uso de drogas, acidentes com exposição a material biológico e procedimentos cirúrgicos, odontológicos e de hemodiálise.
Helena Sato alertou para a importância da vacinação para evitar a infecção causada pela hepatite B. “Temos, às vezes, algum tratamento para o controle da replicação do vírus. Mas um tratamento que erradique a infecção, neste momento, nós não temos. A melhor forma é a prevenção. Tomando a vacina”.
Em 2009, em todo o país, foram confirmados 14.601 casos da doença, totalizando 94.044 casos acumulados entre 1999 e 2009. Segundo o Inquérito Nacional de Hepatites Virais, finalizado em 2010, no conjunto das capitais brasileiras e no Distrito Federal, o percentual da população entre 20 anos a 69 anos que tem ou já teve hepatite B foi de 0,6 %.
São Paulo – Vacinar cerca de 5,8 milhões de pessoas no estado de São Paulo contra a hepatite B é o objetivo da Secretaria de Saúde, que montou uma força-tarefa para aproveitar o período de férias escolares a fim de imunizar a população, principalmente jovens entre 15 anos e 19 anos de idade. Dados da secretaria apontam que um em cada três paulistas, nesta faixa etária, ainda não foi imunizado contra a hepatite B.
Para ficar completamente protegido contra a doença, é preciso tomar três doses da vacina. A segunda dose deve ser aplicada um mês depois e a terceira, após seis meses. Os postos de saúde em São Paulo funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 17 horas. A vacina, que estava disponível até o ano passado para a população até 24 anos de idade, agora também é oferecida gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para as pessoas até 29 anos.
A vacina também está disponível gratuitamente para gestantes, em qualquer idade, e grupos considerados de risco, como profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis, manicures, podólogos, profissionais de saúde, caminhoneiros, bombeiros, policiais, doadores de sangue e coletores de lixo domiciliar e hospitalar.
“O vírus [da hepatite B] pode ser transmitido por meio de relação sexual sem proteção, porque ele está presente nas secreções e no sangue. O contato com sangue contaminado pode transmitir o vírus, e também há a contaminação vertical, de mãe para o bebê”, disse a diretora de Imunização da secretaria, Helena Sato.
A hepatite B pode ser adquirida ainda pelo compartilhamento de objetos contaminados como lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, alicates de unha, materiais para colocação de piercing e tatuagens, instrumentos para uso de drogas, acidentes com exposição a material biológico e procedimentos cirúrgicos, odontológicos e de hemodiálise.
Helena Sato alertou para a importância da vacinação para evitar a infecção causada pela hepatite B. “Temos, às vezes, algum tratamento para o controle da replicação do vírus. Mas um tratamento que erradique a infecção, neste momento, nós não temos. A melhor forma é a prevenção. Tomando a vacina”.
Em 2009, em todo o país, foram confirmados 14.601 casos da doença, totalizando 94.044 casos acumulados entre 1999 e 2009. Segundo o Inquérito Nacional de Hepatites Virais, finalizado em 2010, no conjunto das capitais brasileiras e no Distrito Federal, o percentual da população entre 20 anos a 69 anos que tem ou já teve hepatite B foi de 0,6 %.