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São Paulo tem maior número de registros de caxumba em 2016

São 4.193 casos da doença em 2016, uma média de 13 registros por dia

Saúde: a caxumba não é doença de notificação compulsória para casos individuais e somente surtos são notificados (Thinkstock/ktsimage/Thinkstock)

Saúde: a caxumba não é doença de notificação compulsória para casos individuais e somente surtos são notificados (Thinkstock/ktsimage/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de novembro de 2016 às 19h45.

O estado de São Paulo tem o maior número de casos registrados de caxumba até 8 de novembro desde ano, na comparação com toda a série histórica, iniciada em 2001.

São 4.193 casos da doença em 2016, uma média de 13 registros por dia. Os dados são do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do estado. No ano passado, foram registrados 707 casos e, em 2014, foram 118.

O segundo ano em que se registrou mais casos de caxumba foi em 2007, com 3.426 pacientes. Em terceiro lugar, está o ano de 2008, quando houve 3.394 registros. Nos anos que se seguiram houve queda dos números.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, conforme diretriz do Ministério da Saúde, a caxumba não é doença de notificação compulsória para casos individuais e somente surtos são notificados.

A caxumba é transmitida por vias respiratórias, por meio de gotículas, e sua principal característica é a inflamação de glândulas salivares.

A imunização ocorre por meio da administração da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e reforçada aos 15 meses por meio da aplicação da vacina tetraviral, informou a secretaria.

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