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São Paulo tem combustível para garantir serviços essenciais até segunda

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, não descarta a possibilidade de ser decretado feriado ou ponto facultativo na capital paulista.

Bruno Covas: a situação é grave, mas está controlada (Leon Rodrigues/SECOM/Divulgação)

Bruno Covas: a situação é grave, mas está controlada (Leon Rodrigues/SECOM/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de maio de 2018 às 15h16.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, informou na tarde deste sábado, 26, que a cidade conta com combustível suficiente para garantir os serviços essenciais à população até a próxima segunda-feira. "A situação é grave, mas está controlada", disse. "Tivemos boas respostas e boa resiliência, mas a dimensão da cidade de São Paulo é um desafio. No momento, podemos garantir a operação de serviços essenciais até segunda-feira", afirmou.

"Hoje, temos outras negociações em curso e esperamos anunciar, já amanhã, que teremos combustível para garantir os serviços para a próxima terça-feira ou quarta-feira", declarou o prefeito, em entrevista à imprensa. Ele explicou que, em um dia de operação integral do serviço de ônibus, o consumo de diesel chega à marca de 1,3 milhão de litros.

A situação, entretanto, é delicada e o prefeito não descarta a possibilidade de ser decretado feriado ou ponto facultativo na capital paulista. "É uma preocupação para os próximos dias. Ainda não há a necessidade de feriado na cidade, mas avaliamos a situação a todo o momento. Talvez não seja a situação no final da tarde ou amanhã", comentou. "Hoje, porém, não temos essa necessidade", frisou.

Encontrar combustível e profissionais dispostos a fazer o transporte está entre as dificuldades enfrentadas pela Prefeitura, disse Covas. "Ainda temos que coordenar o transporte com a Polícia Militar, não é simples montar essa operação", disse o prefeito.

Covas ainda fez um apelo aos paulistanos para que racionalizem o uso de combustível, enquanto o impasse em torno do transporte de cargas segue indefinido. "Quero pedir a colaboração da população. Quanto mais as pessoas puderem racionalizar, evitar viagens supérfluas e deslocamento desnecessário, melhor."

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