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São Paulo é a mais atendida na 2ª fase do Mais Médicos

Serão 82 médicos, que começam a tratar a população na segunda-feira, enquanto pelo menos 16 já atuam na capital


	Profissionais do Programa Mais Médicos: no entanto, os novos contratados representam somente 2,2% do atual déficit, já que a cidade precisa de 3,7 mil profissionais
 (Elza Fiúza/ABr)

Profissionais do Programa Mais Médicos: no entanto, os novos contratados representam somente 2,2% do atual déficit, já que a cidade precisa de 3,7 mil profissionais (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 08h43.

São Paulo - São Paulo é a capital que mais vai receber profissionais na segunda etapa do programa Mais Médicos, do governo federal. Serão 82, que começam a tratar a população na segunda-feira, 4. Pelo menos outros 16 já atuam na capital, entre brasileiros e estrangeiros. Eles foram integrados ao Programa Saúde da Família (PSF) e atendem em unidades periféricas. 

De acordo com a lista oficial do Ministério da Saúde, o Rio de Janeiro é a segunda capital brasileira mais contemplada nesta fase, com 60 profissionais escalados, seguida por Fortaleza, com 42, e Distrito Federal, com 32. Na contramão, Maceió não receberá nenhum médico pago pelo governo Dilma Rousseff (PT) - a capital de Alagoas não se inscreveu.

Em São Paulo, os novos contratados representam somente 2,2% do atual déficit. A cidade precisa de 3,7 mil profissionais para preencher vagas abertas tanto na rede direta quanto na terceirizada, sob o comando de Organizações Sociais (Oss).

Outros 42 municípios paulistas foram atendidos na segunda fase do Mais Médicos, alcançando 276. Com maior demanda, as Regiões Metropolitanas concentram grande parte dos profissionais.

As cidades de Guarulhos e Campinas, por exemplo, estão no topo - juntas, somarão 30 novos médicos. Santos, Guarujá e Praia Grande, no litoral, assim como Indaiatuba, Jandira e Itatiba, no interior, também constam da lista.

Ranking

No ranking estadual, São Paulo só perde para a Bahia, que receberá mais médicos, se somadas as duas etapas do programa. Segundo o ministro Alexandre Padilha, a explicação está nas regras, que privilegiam o tamanho da população que depende exclusivamente do SUS e a quantidade de pobres.

“Vamos continuar a distribuição de médicos utilizando esse critério. É a forma de atender quem mais precisa. O Estado de São Paulo foi o que mais pediu médicos, mais de 2,5 mil. Os municípios terão a sua solicitação integralmente atendida até março de 2014”, afirmou.

Em todo o País, é esperada a chegada de 2.167 médicos até o fim da tarde desta terça-feira, 29 - os primeiros começaram a chegar no sábado, 2, e se juntam aos 1.499 que já trabalham em regiões carentes do Brasil, 819 brasileiros e 680 estrangeiros.

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