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Santos Cruz: Bebianno "viu oportunidade de fazer um presidente de direita"

Os dois mantiveram contato mesmo após terem sido demitidos de suas funções no governo Bolsonaro

General Santos Cruz (Geraldo Magela/Agência Senado)

General Santos Cruz (Geraldo Magela/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de março de 2020 às 14h19.

Ex-ministro da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, Alberto Dias dos Santos Cruz lamentou a morte de Gustavo Bebianno, ex-secretário-geral da Presidência, aos 56 anos na madrugada deste sábado, 14, em Teresópolis, no Rio de Janeiro.

Os dois foram colegas no início do governo Bolsonaro, ficaram próximos nesse período em que dividiram os corredores do Palácio do Planalto e mantiveram o contato mesmo após ambos terem sido demitidos de suas funções. "Sempre conversei muito com ele. Bebianno era uma pessoa extremamente equilibrada", disse Santos Cruz.

"Foi um sujeito, não tenho dúvida nenhuma, fundamental para 2018. Foi quem enxergou ali a oportunidade de fazer um presidente de direita e substituir aquele bocado de coisas que vinha já por um longo tempo. É lastimável que ele tenha falecido com 56 anos", disse.

Segundo o presidente do PSDB no Rio de Janeiro, Paulo Marinho, Bebianno estava em um sítio com seu filho quando se sentiu mal, por volta das 4 horas. Segundo o tucano, teria sido um 'infarto fulminante'. Bebianno estava filiado ao partido e pretendia disputar a prefeitura carioca pela sigla.

Bebianno foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro em 2018. O advogado se aproximou do presidente no início de 2017 e atuou como coordenador da campanha. Ele se tornou presidente nacional do PSL quando Bolsonaro ingressou no partido.

"Corajoso e leal, muita lealdade a quem ele se dedicou a auxiliar", disse ainda Santos Cruz.

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