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Saga para passar PEC do Teto prova diferenças entre Temer e Dilma

Para garantir aprovação da proposta, presidente recebeu maioria dos parlamentares em reuniões e jantares

No total, Temer ofereceu um jantar e um coquetel para deputados e um jantar para senadores (Valter Campanato/Agência Brasil)

No total, Temer ofereceu um jantar e um coquetel para deputados e um jantar para senadores (Valter Campanato/Agência Brasil)

Marcelo Ribeiro

Marcelo Ribeiro

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 17h20.

Última atualização em 13 de dezembro de 2016 às 17h24.

Brasília – A aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto de gastos públicos, cujo capítulo final aconteceu nesta terça (13), foi sustentada diretamente pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao projeto, considerado um dos principais mecanismos para garantir o reequilíbrio das contas públicas.

O Palácio do Planalto atuou diretamente para viabilizar a aprovação da proposta no Congresso Nacional. Diferentemente da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Temer foi ativo nas articulações e recebeu parlamentares ao longo da tramitação da PEC nas duas Casas.

O texto principal foi aprovado, em segundo turno, por 53 senadores e teve 16 votos contrários. A aprovação de uma emenda constitucional exige apoio de pelo menos três quintos dos senadores (49 dos 81).

Diariamente, o peemedebista recebeu deputados federais e senadores em seu gabinete no Planalto. Outro gesto atencioso do presidente foi a série de jantares que realizou com parlamentares no Palácio do Alvorada.

No total, foi um jantar e um coquetel para deputados e um jantar para senadores. O presidente ainda encontrou os senadores em outra ocasião. Ele foi ao jantar oferecido aos senadores por Eunício Oliveira (PMDB-CE) no final de novembro.

Nos encontros, Temer contou com a presença de economistas, que fizeram exposições técnicas sobre a proposta que limita os gastos públicos nos próximos 20 anos.

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