Exame Logo

RSF exige fim da impunidade de assassinatos de jornalistas

A organização internacional pediu ao governo brasileiro que tome medidas "eficazes" para lutar contra a impunidade dos assassinatos de jornalistas

Homem segura revólver: a RSF lembrou que, no fim de maio, no espaço de menos de uma semana, dois jornalistas brasileiros foram "brutalmente assassinados" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 20h57.

Rio de Janeiro - A organização internacional de defesa da liberdade de imprensa Repórteres sem Fronteiras (RSF) pediu nesta segunda-feira ao governo brasileiro que tome medidas "concretas e eficazes" para lutar contra a impunidade dos assassinatos de jornalistas no país.

Em carta aberta à presidente Dilma Rousseff , a RSF lembrou que, no fim de maio, no espaço de menos de uma semana, dois jornalistas brasileiros foram "brutalmente assassinados".

O Brasil é o terceiro país mais perigoso das Américas para os jornalistas, depois do México e de Honduras, com 38 jornalistas assassinados entre 2000 e o fim de 2014.

Quase todos investigavam temas como o crime organizado, violações de direitos humanos, corrupção ou tráfico de matérias-primas, acrescentou a RSF.

Os dois jornalistas brasileiros assassinados em maio - um deles, o blogueiro Evany José Metzker, foi decapitado - investigavam o tráfico de drogas e a prostituição infantil.

"A impunidade que prevalece na maioria destes assassinados favorece a multiplicação dos abusos", avaliou a RSF na carta a Dilma, destacando que "a tendência piorou nos últimos anos com pelo menos 10 jornalistas assassinados em relação direta com o seu ofício em 2012 e 2013, dois em 2014 e já três assassinados desde o começo do ano no território brasileiro".

"A luta contra a impunidade deve ser uma prioridade. Sem investigações independentes, imparciais e profundas, que permitam prender e punir os culpados dos crimes contra eles, a situação dos jornalistas continuará sendo precária", destacou a RSF.

Veja também

Rio de Janeiro - A organização internacional de defesa da liberdade de imprensa Repórteres sem Fronteiras (RSF) pediu nesta segunda-feira ao governo brasileiro que tome medidas "concretas e eficazes" para lutar contra a impunidade dos assassinatos de jornalistas no país.

Em carta aberta à presidente Dilma Rousseff , a RSF lembrou que, no fim de maio, no espaço de menos de uma semana, dois jornalistas brasileiros foram "brutalmente assassinados".

O Brasil é o terceiro país mais perigoso das Américas para os jornalistas, depois do México e de Honduras, com 38 jornalistas assassinados entre 2000 e o fim de 2014.

Quase todos investigavam temas como o crime organizado, violações de direitos humanos, corrupção ou tráfico de matérias-primas, acrescentou a RSF.

Os dois jornalistas brasileiros assassinados em maio - um deles, o blogueiro Evany José Metzker, foi decapitado - investigavam o tráfico de drogas e a prostituição infantil.

"A impunidade que prevalece na maioria destes assassinados favorece a multiplicação dos abusos", avaliou a RSF na carta a Dilma, destacando que "a tendência piorou nos últimos anos com pelo menos 10 jornalistas assassinados em relação direta com o seu ofício em 2012 e 2013, dois em 2014 e já três assassinados desde o começo do ano no território brasileiro".

"A luta contra a impunidade deve ser uma prioridade. Sem investigações independentes, imparciais e profundas, que permitam prender e punir os culpados dos crimes contra eles, a situação dos jornalistas continuará sendo precária", destacou a RSF.

Acompanhe tudo sobre:Crimecrime-no-brasilMortes

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame