Rosso será parcial se houver sessão no sábado, diz Picciani
O peemedebista afirmou que, se a decisão se confirmar, Rosso estará adotando um rito "casuísta" e demonstrando "parcialidade" no processo
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2016 às 18h19.
Brasília - O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), criticou nesta quinta-feira, 7, a decisão do presidente da Comissão Especial do Impeachment , deputado Rogério Rosso (PSD-DF), de estender a sessão de discussão do parecer contra a presidente Dilma Rousseff durante o fim de semana.
O peemedebista afirmou que, se a decisão se confirmar, Rosso estará adotando um rito "casuísta" e demonstrando "parcialidade" no processo.
Mais cedo, o presidente da comissão divulgou nota informando que a sessão de discussões do parecer do relator, deputado Jovair Arantes (PTB-G)) começará as 15 horas desta sexta-feira, 8, e poderá se estender até sábado, 9, já que há previsão de ao menos 108 inscritos e 25 líderes para falar, o que totalizaria 27 horas e meia de discursos.
Rosso se comprometeu, contudo, que só colocará o relatório para votar na segunda-feira, 11, prazo limite para votação.
"Se ele (Rosso) tomou essa decisão, cometeu uma falha gravíssima", afirmou Picciani.
Apesar de não haver proibição regimental para que a comissão funcione no fim de semana, o líder do PMDB defendeu que o presidente do colegiado deve seguir os trâmites comumente utilizados na Casa, caso não haja acordo entre os líderes sobre os procedimentos.
"Não é corriqueiro a Casa funcionar no fim de semana", afirmou Picciani.
Impeachment Temer
Picciani informou que não indicará nenhum membro para a comissão especial do impeachment do vice-presidente Michel Temer.
"Não encontramos deputados do PMDB dispostos. Dessa forma, não tenho quem indicar", afirmou.
Nos bastidores, contudo, a informação é de que líderes da oposição e do PMDB fecharam acordo para não indicarem membros para o colegiado até o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar recursos da Câmara contra a liminar que obrigou a Casa a instalar a comissão.
Brasília - O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), criticou nesta quinta-feira, 7, a decisão do presidente da Comissão Especial do Impeachment , deputado Rogério Rosso (PSD-DF), de estender a sessão de discussão do parecer contra a presidente Dilma Rousseff durante o fim de semana.
O peemedebista afirmou que, se a decisão se confirmar, Rosso estará adotando um rito "casuísta" e demonstrando "parcialidade" no processo.
Mais cedo, o presidente da comissão divulgou nota informando que a sessão de discussões do parecer do relator, deputado Jovair Arantes (PTB-G)) começará as 15 horas desta sexta-feira, 8, e poderá se estender até sábado, 9, já que há previsão de ao menos 108 inscritos e 25 líderes para falar, o que totalizaria 27 horas e meia de discursos.
Rosso se comprometeu, contudo, que só colocará o relatório para votar na segunda-feira, 11, prazo limite para votação.
"Se ele (Rosso) tomou essa decisão, cometeu uma falha gravíssima", afirmou Picciani.
Apesar de não haver proibição regimental para que a comissão funcione no fim de semana, o líder do PMDB defendeu que o presidente do colegiado deve seguir os trâmites comumente utilizados na Casa, caso não haja acordo entre os líderes sobre os procedimentos.
"Não é corriqueiro a Casa funcionar no fim de semana", afirmou Picciani.
Impeachment Temer
Picciani informou que não indicará nenhum membro para a comissão especial do impeachment do vice-presidente Michel Temer.
"Não encontramos deputados do PMDB dispostos. Dessa forma, não tenho quem indicar", afirmou.
Nos bastidores, contudo, a informação é de que líderes da oposição e do PMDB fecharam acordo para não indicarem membros para o colegiado até o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar recursos da Câmara contra a liminar que obrigou a Casa a instalar a comissão.