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Rosa Weber inocenta João Paulo Cunha por lavagem de dinheiro

A ministra analisou nesta quinta o capítulo sobre lavagem de dinheiro da ação penal do chamado mensalão, inocentando Ayanna Tenório e Geiza Dias

Rosa Weber: ministra não viu o recebimento, por parte de João Paulo Cunha, dos 50 mil reais das agências de Marcos Valério como um crime antecedente  (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 16h29.

Brasília - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira pela absolvição do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) do crime de lavagem de dinheiro --crime pelo qual ele já foi condenado pela maioria dos colegas, ao apreciar capítulo anterior--, e condenou Henrique Pizzolato e outros nove réus pela mesma acusação.

A ministra analisou nesta quinta o capítulo sobre lavagem de dinheiro da ação penal do chamado mensalão . Ela inocentou ainda Ayanna Tenório e Geiza Dias, acompanhando o revisor do processo, Ricardo Lewandowski.

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Em um voto resumido de menos de uma hora, para agilizar o andamento da ação, Rosa Weber não viu o recebimento, por parte de João Paulo Cunha, dos 50 mil reais das agências de Marcos Valério como um crime antecedente que comprovasse que houve lavagem.

Ela condenou, entretanto, Henrique Pizzolato pelo mesmo crime, assim como Valério e seus sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, Simone Vasconcellos, Rogério Tolentino e os ex-dirigentes do Banco Rural Katia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane.

Eles são acusados pelo Ministério Público Federal pelo crime em função de empréstimos "fictícios", segundo a denúncia, às agências de Valério e ao PT que serviriam para alimentar o suposto esquema de compra de apoio político ao governo.

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