Rodovias do Rio não suportam equipamentos da Petrobras
Reator de mil toneladas aguarda há um mês no porto do Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2011 às 15h01.
Rio de Janeiro - Um equipamento da Petrobras que pesa mil toneladas aguarda há um mês no Porto do Rio uma alternativa para ser transportado até o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), porque as rodovias do Estado não suportam seu peso.
É o primeiro de quatro reatores fabricados na Itália que produzirão diesel no complexo de refino em construção em Itaboraí, região metropolitana do Rio.
O reator chegou ao porto no dia 16 de agosto e foi descarregado no dia 18 do mesmo mês.
"Nós estamos já há algum tempo conversando com o governo do Estado e com o Inea (órgão ambiental fluminense) para uma solução logística provisória para os primeiros equipamentos", afirmou o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por meio de sua assessoria de imprensa.
A intenção é levar o equipamento por balsa da Baía de Guanabara até um dos rios que cortam a região e estão localizados próximos ao Comperj.
A estatal espera construir um pequeno porto na região --o Porto de São Gonçalo-- e uma estrada até o Comperj a tempo de receber os demais reatores importados da Itália. Mas o executivo admite que a infraestrutura pode não ser concluída neste prazo.
A petroleira diz que a construção da estrada e do novo porto levará seis meses. Mas primeiro deverá concluir a licitação que iniciou para selecionar as construtoras dos projetos. A estatal recebeu na última terça-feira propostas de algumas empresas interessadas nas obras.
O reator, segundo a Petrobras, não tem similar nacional. Foi fabricado com tecnologia para produzir óleo com baixo teor de enxofre, seguindo as novas normas ambientais sobre qualidade de combustíveis.
"É o primeiro que vamos instalar no Brasil. Não temos ainda nenhuma refinaria no Brasil com esse tipo de equipamento", destacou o diretor da Petrobras.
A primeira refinaria do Comperj tem previsão de entrada em operação no final de 2013. A segunda unidade deve ser concluída em 2015. A produção de cada uma será de 165 mil barris de derivados por dia, entre diesel, gasolina e insumos petroquímicos.
Rio de Janeiro - Um equipamento da Petrobras que pesa mil toneladas aguarda há um mês no Porto do Rio uma alternativa para ser transportado até o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), porque as rodovias do Estado não suportam seu peso.
É o primeiro de quatro reatores fabricados na Itália que produzirão diesel no complexo de refino em construção em Itaboraí, região metropolitana do Rio.
O reator chegou ao porto no dia 16 de agosto e foi descarregado no dia 18 do mesmo mês.
"Nós estamos já há algum tempo conversando com o governo do Estado e com o Inea (órgão ambiental fluminense) para uma solução logística provisória para os primeiros equipamentos", afirmou o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por meio de sua assessoria de imprensa.
A intenção é levar o equipamento por balsa da Baía de Guanabara até um dos rios que cortam a região e estão localizados próximos ao Comperj.
A estatal espera construir um pequeno porto na região --o Porto de São Gonçalo-- e uma estrada até o Comperj a tempo de receber os demais reatores importados da Itália. Mas o executivo admite que a infraestrutura pode não ser concluída neste prazo.
A petroleira diz que a construção da estrada e do novo porto levará seis meses. Mas primeiro deverá concluir a licitação que iniciou para selecionar as construtoras dos projetos. A estatal recebeu na última terça-feira propostas de algumas empresas interessadas nas obras.
O reator, segundo a Petrobras, não tem similar nacional. Foi fabricado com tecnologia para produzir óleo com baixo teor de enxofre, seguindo as novas normas ambientais sobre qualidade de combustíveis.
"É o primeiro que vamos instalar no Brasil. Não temos ainda nenhuma refinaria no Brasil com esse tipo de equipamento", destacou o diretor da Petrobras.
A primeira refinaria do Comperj tem previsão de entrada em operação no final de 2013. A segunda unidade deve ser concluída em 2015. A produção de cada uma será de 165 mil barris de derivados por dia, entre diesel, gasolina e insumos petroquímicos.