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Robô opera ponte de safena no País pela primeira vez

A operação foi comandada "a distância" por um cirurgião que manipulou os braços do robô em um console longe do paciente

Problemas estéticos que também afetem a saúde do paciente devem ser cobertos pelos planos de saúde (Christopher Furlong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 15h21.

São Paulo - Médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, realizaram ontem a primeira cirurgia de ponte de safena (revascularização do miocárdio) da América Latina feita totalmente por meio de robô . Há pouco mais de um ano, a mesma equipe de cirurgiões fez a primeira troca de válvula cardíaca também totalmente robotizada, procedimento menos complexo do que a revascularização.

A operação evitou um corte de 25 cm no peito do paciente, Alvacir Percival Silveira, de 49 anos, morador de Joinville (SC). Ele sofreu um enfarte em novembro de 2010 e não se recuperou apenas com remédios. Passou a apresentar insuficiência coronariana (cansaço aos mínimos esforços), já que estava com uma das artérias quase totalmente comprometida. Por isso, tinha indicação cirúrgica.

Na cirurgia robótica, são feitas quatro pequenas incisões de cerca de 1 cm cada ao lado esquerdo do peito, por onde passam uma microcâmera, afastadores, pinças e outros instrumentos. Sem o campo aberto, o risco de infecções cai significativamente. Além disso, há menos sangramento e complicações - já que o robô filtra possíveis tremores do cirurgião e as pinças permitem movimentos das mãos muito mais precisos e delicados.

A operação foi comandada "a distância" pelo cirurgião Robinson Poffo, que manipulou os braços do robô em um console longe do paciente, por joysticks. Também foi acompanhada pelos cirurgiões de apoio Alisson Toschi, Renato Pope e Alex Cellulare - eles monitoraram o procedimento ao lado do paciente para cuidar da circulação extracorpórea, verificar as imagens e fazer a troca de pinças e fios que são usados pelos braços do robô.

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A operação evitou um corte de 25 cm no peito do paciente, Alvacir Percival Silveira, de 49 anos, morador de Joinville (SC). Ele sofreu um enfarte em novembro de 2010 e não se recuperou apenas com remédios. Passou a apresentar insuficiência coronariana (cansaço aos mínimos esforços), já que estava com uma das artérias quase totalmente comprometida. Por isso, tinha indicação cirúrgica.

Na cirurgia robótica, são feitas quatro pequenas incisões de cerca de 1 cm cada ao lado esquerdo do peito, por onde passam uma microcâmera, afastadores, pinças e outros instrumentos. Sem o campo aberto, o risco de infecções cai significativamente. Além disso, há menos sangramento e complicações - já que o robô filtra possíveis tremores do cirurgião e as pinças permitem movimentos das mãos muito mais precisos e delicados.

A operação foi comandada "a distância" pelo cirurgião Robinson Poffo, que manipulou os braços do robô em um console longe do paciente, por joysticks. Também foi acompanhada pelos cirurgiões de apoio Alisson Toschi, Renato Pope e Alex Cellulare - eles monitoraram o procedimento ao lado do paciente para cuidar da circulação extracorpórea, verificar as imagens e fazer a troca de pinças e fios que são usados pelos braços do robô.


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