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Roberto Jefferson se entrega após atacar policiais federais

Antes de ser preso, o ex-deputado disparou mais de 20 tiros de fuzil e lançou duas granadas contra os agentes, diz PF

Brasília - Presidente Nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, fala à imprensa após reunião com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasil) (Valter Campanato/Agência Brasil)
AL

André Lopes

Publicado em 23 de outubro de 2022 às 19h48.

Última atualização em 23 de outubro de 2022 às 20h15.

O ex-deputado Roberto Jefferson foi preso na noite deste domingo, 23, após troca de tiros com policiais federais que cumpriam um mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O confronto ocorreu durante a tarde, na cidade de Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro.

Jefferson reagiu à abordagem e disparou mais de 20 projeteis, segundo a PF. O ex-deputado também lançou duas granada na direção dos agentes. Os policiaisKarina Oliveira e o delegado Marcelo Vilella foramatingidos por estilhaços, mas passam bem.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, havia decidido que Jefferson deveria voltar à prisão preventiva pelo descumprimento das medidas cautelares impostas, como não postar nas redes sociais. Na última sexta-feira, 21, em vídeo publicado na internet, Jefferson atacou a ministra Carmen Lúcia, referindo-se a ela com palavras de baixo calão.

Em vídeos gravados dentro de sua casa, antes do tiroteio, Jefferson mostra, por meio da câmera de segurança, a chegada dos policiais à entrada de seu terreno e diz que vai "enfrentá-los". Em um segundo vídeo, o político exibe a viatura da PF com o para-brisa baleado e diz que houve troca de tiros.

Fora de sua casa, Jefferson filmou outro vídeo em que afirma que "não atirou em ninguém para pegar". "Atirei no carro e perto deles", disse ele, acrescentando que não se entregaria.

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