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Rio lembra meio milhão de mortes violentas e pede reforma

Para mostrar a questão racial da violência, representantes da ONG depositaram grãos de feijão preto e branco sobre faixas vermelhas

ONG protesta contra violência: de acordo com o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa, o evento apresenta como reivindicações a reforma e a valorização da polícia (Tania Rêgo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 14h16.

Rio de Janeiro - A organização não governamental (ONG) Rio de Paz fez nesta quarta-feira (5) na areia da praia de Copacabana, zona sul do Rio, uma manifestação para lembrar os cerca de 500 mil homicídios registrados no país nos últimos dez anos. O número foi divulgado na semana passada pelo Instituto Sangari.

Para mostrar a questão racial da violência, representantes da ONG depositaram grãos de feijão preto e branco sobre faixas vermelhas estendidas em frente à Avenida Princesa Isabel, uma das ruas mais movimentadas do bairro. Uma faixa mostrou a mensagem - Brasil: Meio Milhão de Assassinatos. Vergonha.

De acordo com o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa, o evento apresenta como reivindicações a reforma e a valorização da polícia, reforma do sistema prisional, estabelecimento de metas de redução de homicídios para todos os estados e transparência na apresentação das estatísticas estaduais sobre mortes violentas, além de políticas públicas para as comunidades pobres.

“É a coisa mais óbvia: qualquer entendedor de segurança pública sabe que sem essas coisas nós não vamos mudar o quadro. Sem isto, na próxima década vamos enterrar mais de meio milhão de pessoas”, ressaltou.

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Para mostrar a questão racial da violência, representantes da ONG depositaram grãos de feijão preto e branco sobre faixas vermelhas estendidas em frente à Avenida Princesa Isabel, uma das ruas mais movimentadas do bairro. Uma faixa mostrou a mensagem - Brasil: Meio Milhão de Assassinatos. Vergonha.

De acordo com o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa, o evento apresenta como reivindicações a reforma e a valorização da polícia, reforma do sistema prisional, estabelecimento de metas de redução de homicídios para todos os estados e transparência na apresentação das estatísticas estaduais sobre mortes violentas, além de políticas públicas para as comunidades pobres.

“É a coisa mais óbvia: qualquer entendedor de segurança pública sabe que sem essas coisas nós não vamos mudar o quadro. Sem isto, na próxima década vamos enterrar mais de meio milhão de pessoas”, ressaltou.

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