RN terá reforço de 1.200 homens das Forças Armadas
O envio das tropas foi autorizado ontem (31) pelo presidente interino, Michel Temer, para reforçar segurança após série de ataques a ônibus e prédios públicos
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2016 às 11h38.
O governo do Rio Grande do Norte confirmou que receberá apoio de mil homens do Exército e 200 fuzileiros navais da Marinha que reforçarão as forças policiais do estado, após uma série de ataques a ônibus e prédios públicos desde a última sexta-feira (29) em cidades do interior e na região metropolitana de Natal.
A previsão é que as tropas cheguem ao estado ainda esta semana.
“Houve um entendimento [do governo federal] da nossa situação, a despeito do grande esforço de garantir a segurança das Olimpíadas com o efetivo das Forças Armadas e da Força Nacional. Agora, estamos reunidos para discutir os detalhes do emprego dessa tropa”, disse hoje (1º) o secretário de Segurança Pública do RN, Ronaldo Lundgren, em entrevista ao Programa Revista Brasil, da Rádio Nacional de Brasília.
O envio das tropas foi autorizado ontem (31) pelo presidente interino, Michel Temer, após pedido do governador do estado, Robinson Faria.
Segundo a Secretaria de Segurança e Defesa Social do Rio Grande do Norte, 60 pessoas já foram presas, incluindo um traficante apontado como um dos chefes do sindicato do crime no estado, grupo apontado como articulador da onda de violência.
“Temos a decisão de não retroceder, de expandir o controle”, disse Lundgren.
Os ataques começaram na sexta-feira (29), segundo o governo local, em retaliação à instalação de bloqueadores de celular no Presídio Estadual de Parnamirim, em Natal.
O governo informou que o local foi selecionado para funcionar em regime diferenciado de gestão penitenciária, portanto, terá prioridade na adoção de controles e restrições mais rígidos.
O secretário disse que cerca de 40 veículos foram incendiados em todo o estado, parte do transporte urbano, parte de veículos oficiais.
“Temos um dado levantado pelo setor do transporte urbano de prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões em ônibus incendiados. Nas repartições públicas, os danos foram pequenos, embora tenha um simbolismo importante, não temos ainda contabilizados”, disse.
Ameaças à população
Lundgren pediu aos moradores do Rio Grande do Norte que mantenham a rotina diária.
“A população se sente assustada, mas ao mesmo tempo se sente com a responsabilidade de mostrar que o temor não pode interferir na rotina diária. Precisa agir com precaução, mas precisa manter a situação constante”, disse.
Sobre as ameaças que circulam nas redes sociais, supostamente enviadas por presos insatisfeitos com a instalação dos equipamentos, o governo do estado informou, em nota, que “mantém plano de contingência, preventivo e repressivo, para evitar que venham a ser concretizar” [as ameaças] e recomendou à população que mantenha suas atividades normais, “com a cautela de evitar a propagação de boatos e informações não confirmadas”.
A Secretaria da Educação e da Cultura também informou que as atividades na rede estadual de ensino estão mantidas e que não há motivos para a interrupção das aulas.
O governo do Rio Grande do Norte confirmou que receberá apoio de mil homens do Exército e 200 fuzileiros navais da Marinha que reforçarão as forças policiais do estado, após uma série de ataques a ônibus e prédios públicos desde a última sexta-feira (29) em cidades do interior e na região metropolitana de Natal.
A previsão é que as tropas cheguem ao estado ainda esta semana.
“Houve um entendimento [do governo federal] da nossa situação, a despeito do grande esforço de garantir a segurança das Olimpíadas com o efetivo das Forças Armadas e da Força Nacional. Agora, estamos reunidos para discutir os detalhes do emprego dessa tropa”, disse hoje (1º) o secretário de Segurança Pública do RN, Ronaldo Lundgren, em entrevista ao Programa Revista Brasil, da Rádio Nacional de Brasília.
O envio das tropas foi autorizado ontem (31) pelo presidente interino, Michel Temer, após pedido do governador do estado, Robinson Faria.
Segundo a Secretaria de Segurança e Defesa Social do Rio Grande do Norte, 60 pessoas já foram presas, incluindo um traficante apontado como um dos chefes do sindicato do crime no estado, grupo apontado como articulador da onda de violência.
“Temos a decisão de não retroceder, de expandir o controle”, disse Lundgren.
Os ataques começaram na sexta-feira (29), segundo o governo local, em retaliação à instalação de bloqueadores de celular no Presídio Estadual de Parnamirim, em Natal.
O governo informou que o local foi selecionado para funcionar em regime diferenciado de gestão penitenciária, portanto, terá prioridade na adoção de controles e restrições mais rígidos.
O secretário disse que cerca de 40 veículos foram incendiados em todo o estado, parte do transporte urbano, parte de veículos oficiais.
“Temos um dado levantado pelo setor do transporte urbano de prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões em ônibus incendiados. Nas repartições públicas, os danos foram pequenos, embora tenha um simbolismo importante, não temos ainda contabilizados”, disse.
Ameaças à população
Lundgren pediu aos moradores do Rio Grande do Norte que mantenham a rotina diária.
“A população se sente assustada, mas ao mesmo tempo se sente com a responsabilidade de mostrar que o temor não pode interferir na rotina diária. Precisa agir com precaução, mas precisa manter a situação constante”, disse.
Sobre as ameaças que circulam nas redes sociais, supostamente enviadas por presos insatisfeitos com a instalação dos equipamentos, o governo do estado informou, em nota, que “mantém plano de contingência, preventivo e repressivo, para evitar que venham a ser concretizar” [as ameaças] e recomendou à população que mantenha suas atividades normais, “com a cautela de evitar a propagação de boatos e informações não confirmadas”.
A Secretaria da Educação e da Cultura também informou que as atividades na rede estadual de ensino estão mantidas e que não há motivos para a interrupção das aulas.