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Rio de Janeiro tem 83 mil pessoas vivendo em área de risco

Relatório destaca que chuvas regulares são suficientes para provocar acidentes graves e atingir cerca de 20,8 mil moradias

Fortes chuvas deixam várias áreas do Rio de Janeiro completamente alagadas, inclusive os arredores do Estádio do Maracanã (Buda Mendes/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2013 às 14h27.

Rio de Janeiro - Pelo menos 83 mil pessoas vivem em áreas de risco de desastre iminente no estado fluminense. A constatação é do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio (DRM), que às vésperas do verão, estação mais chuvosa do ano, divulgou levantamento com 2,8 mil pontos de deslizamentos em 91 municípios. A capital fluminense, que fez levantamento próprio, ficou de fora.

O relatório do DRM destaca que chuvas regulares, consideradas normais, são suficientes para provocar acidentes graves e atingir cerca de 20,8 mil moradias. Para chegar a esse número, a equipe técnica calculou a trajetória de possíveis deslizamentos e a quantidade de terra que pode desabar sobre as moradias, causando inclusive mortes, que não estão descartadas.

Entre as cidades em situação mais grave, com mais de 200 pontos de risco iminente, está Petrópolis, na região serrana fluminense, com 18 mil pessoas em perigo, em rota de deslizamentos. Localizado na mesma região – uma das mais afetada pelas chuvas de verão dos últimos anos – estão entre as cinco cidades mais perigosas Teresópolis e Nova Friburgo. No litoral sul está Angra dos Reis e, na região metropolitana, a cidade de Niterói.

Com base nas informações, Petrópolis fez um planejamento de emergência com rotas de fuga para moradores e material informativo com orientações para essas situações, como desligar o gás antes de sair de casa. Pastas plásticas para guardar documentos pessoais também foram distribuídas, em ação que indicou pontos de apoio para que a população se dirija nos casos de ter deixar as casas fortes.

De acordo com o relatório do DRM, mais nove municípios têm entre 85 e 200 lugares onde podem ocorrer deslizamento com impactos sobre moradores. São eles Itaperuna, no norte fluminense, São Gonçalo, na região metropolitana, além de Magé e Duque de Caxias, na baixada fluminense. No sul do estado, estão Itaguaí, Piraí, Rio Claro, Barra Mansa e Mangaratiba.

Elaborado pela primeira vez, o relatório afirma que a situação é crítica e ascende um alerta, disse o presidente do DRM, Flavio Erthal. Diante deste cenário, um dos objetivos é que as prefeituras planejem ações de emergência rapidamente. “As defesas civis estão se equipando melhor, estão se antecipando. O planejamento é fundamental”, disse o presidente do DRM.

Para socorrer os municípios, em caso de desastre, o governo do estado elaborou o Plano de Proteção e Defesa Civil. Trata-se de um manual de procedimentos e ações para atender emergências, organizar ajuda humanitária e enviar equipamentos complementares para acidentes. O DRM manterá de plantão geólogos e geotécnicos no verão. Eles atuarão com as defesas civis municipais.

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Rio de Janeiro - Pelo menos 83 mil pessoas vivem em áreas de risco de desastre iminente no estado fluminense. A constatação é do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio (DRM), que às vésperas do verão, estação mais chuvosa do ano, divulgou levantamento com 2,8 mil pontos de deslizamentos em 91 municípios. A capital fluminense, que fez levantamento próprio, ficou de fora.

O relatório do DRM destaca que chuvas regulares, consideradas normais, são suficientes para provocar acidentes graves e atingir cerca de 20,8 mil moradias. Para chegar a esse número, a equipe técnica calculou a trajetória de possíveis deslizamentos e a quantidade de terra que pode desabar sobre as moradias, causando inclusive mortes, que não estão descartadas.

Entre as cidades em situação mais grave, com mais de 200 pontos de risco iminente, está Petrópolis, na região serrana fluminense, com 18 mil pessoas em perigo, em rota de deslizamentos. Localizado na mesma região – uma das mais afetada pelas chuvas de verão dos últimos anos – estão entre as cinco cidades mais perigosas Teresópolis e Nova Friburgo. No litoral sul está Angra dos Reis e, na região metropolitana, a cidade de Niterói.

Com base nas informações, Petrópolis fez um planejamento de emergência com rotas de fuga para moradores e material informativo com orientações para essas situações, como desligar o gás antes de sair de casa. Pastas plásticas para guardar documentos pessoais também foram distribuídas, em ação que indicou pontos de apoio para que a população se dirija nos casos de ter deixar as casas fortes.

De acordo com o relatório do DRM, mais nove municípios têm entre 85 e 200 lugares onde podem ocorrer deslizamento com impactos sobre moradores. São eles Itaperuna, no norte fluminense, São Gonçalo, na região metropolitana, além de Magé e Duque de Caxias, na baixada fluminense. No sul do estado, estão Itaguaí, Piraí, Rio Claro, Barra Mansa e Mangaratiba.

Elaborado pela primeira vez, o relatório afirma que a situação é crítica e ascende um alerta, disse o presidente do DRM, Flavio Erthal. Diante deste cenário, um dos objetivos é que as prefeituras planejem ações de emergência rapidamente. “As defesas civis estão se equipando melhor, estão se antecipando. O planejamento é fundamental”, disse o presidente do DRM.

Para socorrer os municípios, em caso de desastre, o governo do estado elaborou o Plano de Proteção e Defesa Civil. Trata-se de um manual de procedimentos e ações para atender emergências, organizar ajuda humanitária e enviar equipamentos complementares para acidentes. O DRM manterá de plantão geólogos e geotécnicos no verão. Eles atuarão com as defesas civis municipais.

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