Rio de Janeiro tem 11 cidades de alto risco para a dengue
Os dados fazem parte da pesquisa mais recente do Liraa (Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti), feita em 80 cidades, entre 13 e 19 de outubro
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2013 às 18h31.
Rio de Janeiro - As altas temperaturas registradas nos últimos dias e o forte calor anteciparam a presença do mosquito da dengue no estado.
Atualmente, 11 municípios apresentam áreas com índice de infestação pelo Aedes aegypti acima de 4% (40 imóveis com foco do mosquito a cada mil), considerado de alto risco pelo Ministério da Saúde .
Esses focos foram encontrados em bairros dos municípios de Angra dos Reis, Itaguaí, Japerí, Magé, São João de Meriti, Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Macaé e São João da Barra. Os dados fazem parte da pesquisa mais recente do Liraa (Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti), feita em 80 cidades, entre os dias 13 e 19 de outubro.
Entre os municípios pesquisados, 26 estão em estágio de alerta - com índice entre 1% e 3,9%. As maiores taxas foram registradas em Santo Antônio de Pádua, com 2,6%; Itaboraí, 2,4%; Japeri, 2,3%; e Itaguaí 2,1%. Cerca de 70% das cidades tem infestação pelo Aedes aegypti abaixo de 1%, índice considerado satisfatório de acordo com o ministério.
Barris, pratos de vasos de plantas, garrafas, latas e tampinhas de garrafas estão entre os criadouros mais comuns presentes em mais de 60% dos imóveis infestados.
De acordo com o técnico da subsecretaria de Vigilância em Saúde do Estado, Mário Ribeiro, “embora alguns municípios apresentem situação de alerta, determinados bairros possuem índices acima da média local, com alto risco de infestação do mosquito da dengue”.
Ele ressaltou que o “levantamento é importante para o gestor municipal porque indica quais são as áreas prioritárias para implementação de medidas e ações estratégicas de controle e combate à dengue".
Durante a 44ª semana epidemiológica de 2013 - de 1º de janeiro até 2 de novembro de 2013 - foram notificados 217.885 casos suspeitos de dengue no Rio de Janeiro, com 57 óbitos. Os dados de casos notificados foram compilados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) a partir de informações inseridas no sistema pelos municípios.
A SES implementou um prontuário eletrônico para auxiliar os profissionais de saúde do no atendimento às pessoas com dengue. Após inserir os dados do paciente no sistema, o programa avalia os sintomas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido e até aponta a necessidade de internação.
A campanha "10 Minutos Contra a Dengue", do governo estadual, alerta para evitar um alarme neste verão, sendo uma importante ferramenta de conscientização para a necessidade de todos se engajarem no combate ao foco do mosquito Aedes aegypti. O objetivo é estimular a população a investir dez minutos por semana para eliminar possíveis criadouros em suas casas, já que o ambiente doméstico concentra 80% dos focos.
Em uma ação inédita no país, a secretaria distribuirá até 10 mil smartphones aos municípios, para a transmissão dos dados sobre as ações de controle do mosquito transmissor. O objetivo é garantir que os municípios consigam acompanhar diariamente o trabalho dos agentes de endemia na busca por focos do mosquito.
O uso da tecnologia vai acelerar a elaboração dos relatórios com os dados coletados e permitir que o tempo de resposta para a implementação de ações de combate à dengue e atendimento aos pacientes sejam feitos mais rápido nos pontos onde houver maior necessidade.
Rio de Janeiro - As altas temperaturas registradas nos últimos dias e o forte calor anteciparam a presença do mosquito da dengue no estado.
Atualmente, 11 municípios apresentam áreas com índice de infestação pelo Aedes aegypti acima de 4% (40 imóveis com foco do mosquito a cada mil), considerado de alto risco pelo Ministério da Saúde .
Esses focos foram encontrados em bairros dos municípios de Angra dos Reis, Itaguaí, Japerí, Magé, São João de Meriti, Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Macaé e São João da Barra. Os dados fazem parte da pesquisa mais recente do Liraa (Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti), feita em 80 cidades, entre os dias 13 e 19 de outubro.
Entre os municípios pesquisados, 26 estão em estágio de alerta - com índice entre 1% e 3,9%. As maiores taxas foram registradas em Santo Antônio de Pádua, com 2,6%; Itaboraí, 2,4%; Japeri, 2,3%; e Itaguaí 2,1%. Cerca de 70% das cidades tem infestação pelo Aedes aegypti abaixo de 1%, índice considerado satisfatório de acordo com o ministério.
Barris, pratos de vasos de plantas, garrafas, latas e tampinhas de garrafas estão entre os criadouros mais comuns presentes em mais de 60% dos imóveis infestados.
De acordo com o técnico da subsecretaria de Vigilância em Saúde do Estado, Mário Ribeiro, “embora alguns municípios apresentem situação de alerta, determinados bairros possuem índices acima da média local, com alto risco de infestação do mosquito da dengue”.
Ele ressaltou que o “levantamento é importante para o gestor municipal porque indica quais são as áreas prioritárias para implementação de medidas e ações estratégicas de controle e combate à dengue".
Durante a 44ª semana epidemiológica de 2013 - de 1º de janeiro até 2 de novembro de 2013 - foram notificados 217.885 casos suspeitos de dengue no Rio de Janeiro, com 57 óbitos. Os dados de casos notificados foram compilados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) a partir de informações inseridas no sistema pelos municípios.
A SES implementou um prontuário eletrônico para auxiliar os profissionais de saúde do no atendimento às pessoas com dengue. Após inserir os dados do paciente no sistema, o programa avalia os sintomas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido e até aponta a necessidade de internação.
A campanha "10 Minutos Contra a Dengue", do governo estadual, alerta para evitar um alarme neste verão, sendo uma importante ferramenta de conscientização para a necessidade de todos se engajarem no combate ao foco do mosquito Aedes aegypti. O objetivo é estimular a população a investir dez minutos por semana para eliminar possíveis criadouros em suas casas, já que o ambiente doméstico concentra 80% dos focos.
Em uma ação inédita no país, a secretaria distribuirá até 10 mil smartphones aos municípios, para a transmissão dos dados sobre as ações de controle do mosquito transmissor. O objetivo é garantir que os municípios consigam acompanhar diariamente o trabalho dos agentes de endemia na busca por focos do mosquito.
O uso da tecnologia vai acelerar a elaboração dos relatórios com os dados coletados e permitir que o tempo de resposta para a implementação de ações de combate à dengue e atendimento aos pacientes sejam feitos mais rápido nos pontos onde houver maior necessidade.