Rio de Janeiro precisa imunizar contra gripe 25% do público-alvo
A Campanha Nacional de Vacinação foi prorrogada pelo Ministério da Saúde até amanhã (9) em razão da baixa adesão em todo o país
Agência Brasil
Publicado em 8 de junho de 2017 às 15h33.
Dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, sete atingiram a meta de imunizar contra a gripe 90% do grupo prioritário, composto por crianças entre seis meses e menores de cinco anos, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, mulheres com até 45 dias de parto e indígenas.
De acordo com a Secretaria de Saúde, 60 cidades ainda estão com a cobertura vacinal entre 50% e 89% e 25 ainda não vacinaram contra a gripe 50% do público prioritário.
Das cerca de 3,8 milhões de pessoas que compõem o público-alvo prioritário, aproximadamente 75% já se vacinaram no estado.
Desde a segunda-feira (5), a vacinação está sendo oferecida para toda a população do estado.
A Campanha Nacional de Vacinação foi prorrogada pelo Ministério da Saúde até amanhã (9) em razão da baixa adesão em todo o país.
Gestantes
A baixa adesão das grávidas à campanha preocupa a secretaria, que imunizou 51% desse público - aproximadamente 88 mil gestantes.
O subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, Alexandre Chieppe, enfatizou a importância da vacinação para os bebês após o nascimento, já que os anticorpos gerados pela vacina são transferidos para o bebê na hora da amamentação, garantindo a proteção nos primeiros seis meses de vida.
"A vacina não oferece riscos para o feto ou para o bebê e é fundamental para a proteção não só da mãe, mas também dos filhos, logo no início da vida. Esta é uma proteção essencial para as crianças neste período. Após os seis meses e até os cinco anos de vida, elas também passam a ser um grupo prioritário para a imunização contra a doença", explicou.
Já entre as mulheres com até 45 dias do parto (puérperas), a cobertura vacinal está em 82,88% com 23.864 mulheres já imunizadas.
As vacinas disponíveis nos postos de todo o país garantem proteção contra os vírus da gripe H1N1, H3N2 e Influenza B, que são os subtipos que mais circularam nos últimos meses.