São Paulo - Uma ferramenta para a gestão do patrimônio público, ações, projetos e obras de governo, que permite um ambiente de colaboração em todas as áreas da administração municipal, fundamental para as operações que envolvem o planejamento e realização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, entre outras iniciativas, é a nova investida da Prefeitura do Rio de Janeiro para otimizar suas ações.

A ferramenta - denominada iPública - foi doada para a administração fluminense pela empresa desenvolvedora de soluções inteligentes para gestão Total TI e é avaliada pela iTeste e pela Associação Latino Americana de Testes de Software como a mais completa ferramenta para gestão do patrimônio público e de ações, projetos e obras de governo.

Na avaliação de Augusto Brito, diretos da Total TI, o iPública é um novo marco no avanço da consciência coletiva de cidadania: "O iPública assegurará o controle e contribuirá para o êxito nas operações da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, e deixará um legado de transformação, colaboração, transparência e inteligência pública para a cidade.

Será uma mudança de padrão de governança na administração pública." Segundo o diretor da Empresa Municipal de Informática (IPLANRIO), Ricardo Oliveira, será montado um plano de avaliação técnica da aplicabilidade da ferramenta. A doação dos códigos fontes do sistema feita à Prefeitura do Rio é vitalícia.

A nova tecnologia levou dois anos para ser desenvolvida e consumiu investimentos da ordem de R$ 8 milhões. O iPública criará um ambiente de colaboração e de presença do prefeito e de sua equipe em toda a administração municipal, onde eles se comunicarão por videoconferência e mensagens curtas e poderão acompanhar, a qualquer hora e de qualquer lugar, em uma sala de gestão integrada ou via web, as obras, ações e flagrantes de desordem urbana nas ruas por meio de câmeras 360 graus, semelhantes às do Google Street View/Earth que compõem as Unidades Móveis de Monitoramento (UMM).

A ferramenta alinha também ações ao planejamento estratégico, acompanha de perto objetivos e metas, analisa demandas, projetos e contratos, permite o cálculo do custo/benefício da utilização dos recursos públicos e aponta Índices de Risco (IR) das ações de governo de acordo com as melhores práticas adotadas nos tribunais de contas.

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