Rio 2016 reforçará segurança após ataque em Nice, diz Defesa
O ministro da Defesa disse que vai reforçar a segurança das Olimpíadas com revistas mais rigorosas nos locais de competição e um aumento do número de militares
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2016 às 17h23.
Rio de Janeiro - O ministro da Defesa , Raul Jungmann, afirmou nesta sexta-feira que o Brasil vai reforçar a segurança da Olimpíada do Rio de Janeiro com revistas mais rigorosas nos locais de competição e um aumento do número de militares na cidade, depois do ataque com um caminhão que deixou mais de 80 mortos em Nice, na França.
Segundo o ministro, um adicional de 3.200 homens das Forças Armadas será disponibilizado para uma força de contingência que se somará aos mais de 21 mil militares já designados para a cidade do Rio durante os Jogos Olímpicos, que começam em 5 de agosto.
"O evento de Nice nos preocupa e o evento de Nice vai se traduzir em mais controle, mais segurança, mais gente e procedimentos que vão ser ampliados", afirmou Jungmann a jornalistas em evento no Rio, explicando que vai haver um "pente-fino" em todos os protocolos de segurança.
Jungmann participará ainda nesta sexta de uma reunião em Brasília convocada pelo presidente interino, Michel Temer, para tratar do assunto após o atentado na França, na quinta-feira à noite, quando um caminhão atropelou uma multidão que acompanhava fogos de artifício no feriado do Dia da Bastilha e matou 84 pessoas.
O ministro da Defesa destacou que até agora não houve nenhum indicativo de ataque terrorista à Olimpíada. "Mantemos contato com 106 países que mandarão gente para o centro internacional de inteligência e até agora não há nenhum indicativo de ameaça potencial."
"Temos hoje aproximadamente 500 mil cadastros de pessoas que têm alguma relação ou suspeitos de relação com terrorismo", acrescentou. O ministro disse ainda que vai haver de 8 mil a 10 mil pessoas disfarçadas dentro das arenas como parte de um plano que prevê 85 mil homens para fazer a segurança olímpica no Rio e nas cidades-sede do futebol.
"Para chegar nos estádios já se teria que passar por três barreiras e o que vai se fazer agora é ser mais rigoroso, duplicar 'mag e bag' (revista de bolsas) e scanner e ser muito rígido, o que vai gerar desconforto, mas em nome da segurança", explicou.
Rio de Janeiro - O ministro da Defesa , Raul Jungmann, afirmou nesta sexta-feira que o Brasil vai reforçar a segurança da Olimpíada do Rio de Janeiro com revistas mais rigorosas nos locais de competição e um aumento do número de militares na cidade, depois do ataque com um caminhão que deixou mais de 80 mortos em Nice, na França.
Segundo o ministro, um adicional de 3.200 homens das Forças Armadas será disponibilizado para uma força de contingência que se somará aos mais de 21 mil militares já designados para a cidade do Rio durante os Jogos Olímpicos, que começam em 5 de agosto.
"O evento de Nice nos preocupa e o evento de Nice vai se traduzir em mais controle, mais segurança, mais gente e procedimentos que vão ser ampliados", afirmou Jungmann a jornalistas em evento no Rio, explicando que vai haver um "pente-fino" em todos os protocolos de segurança.
Jungmann participará ainda nesta sexta de uma reunião em Brasília convocada pelo presidente interino, Michel Temer, para tratar do assunto após o atentado na França, na quinta-feira à noite, quando um caminhão atropelou uma multidão que acompanhava fogos de artifício no feriado do Dia da Bastilha e matou 84 pessoas.
O ministro da Defesa destacou que até agora não houve nenhum indicativo de ataque terrorista à Olimpíada. "Mantemos contato com 106 países que mandarão gente para o centro internacional de inteligência e até agora não há nenhum indicativo de ameaça potencial."
"Temos hoje aproximadamente 500 mil cadastros de pessoas que têm alguma relação ou suspeitos de relação com terrorismo", acrescentou. O ministro disse ainda que vai haver de 8 mil a 10 mil pessoas disfarçadas dentro das arenas como parte de um plano que prevê 85 mil homens para fazer a segurança olímpica no Rio e nas cidades-sede do futebol.
"Para chegar nos estádios já se teria que passar por três barreiras e o que vai se fazer agora é ser mais rigoroso, duplicar 'mag e bag' (revista de bolsas) e scanner e ser muito rígido, o que vai gerar desconforto, mas em nome da segurança", explicou.