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Réveillon Hidrológico marca o início do período de chuvas

A época favorece o abastecimento dos reservatórios e determina também o fim da fase de seca

País está entrando no período de chuvas (Rovena Rosa/Agência Brasil)

País está entrando no período de chuvas (Rovena Rosa/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 5 de outubro de 2019 às 15h17.

Última atualização em 5 de outubro de 2019 às 15h43.

Este mês marca o início do período de chuvas (outubro a março), que favorece o abastecimento dos reservatórios e determina também o fim da fase de seca (abril a setembro). O período é chamado de Réveillon Hidrológico e define a virada do ano para a temporada de precipitações.

Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), as viradas para o período de chuvas acontecem no momento em que a situação dos reservatórios na Grande São Paulo é considerada satisfatória.

O volume total armazenado na Região Metropolitana é de 65,4%. Na última terça, 1º, o volume era de 41%. Isso ocorreu porque o ano hidrológico anterior registrou boa quantidade de chuvas e manteve as represas em bons níveis.

No Sistema Cantareira, o nível é de 46,9%. No ano passado, na mesma época, era 33,8%. Para esse novo ano hidrológico, as perspectivas apontam um volume de chuva perto da média histórica, o que seria o suficiente para manter os reservatórios em níveis confortáveis.

A Sabesp afirma que esse cenário de segurança hídrica só foi possível com as obras e ações executadas pela empresa no enfrentamento da pior seca da história da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em 2014/2015 e com a conscientização da população no combate ao desperdício de água, além da melhora dos índices de pluviometria.

Inaugurado em abril de 2018, o novo Sistema Produtor São Lourenço ampliou a oferta de água tratada em volume que pode chegar a 6.400 litros de água potável por segundo, atendendo uma área que antes era abastecida principalmente pelo Cantareira.

O superintendente de Produção de Água Metropolitana da Sabesp, Marco Antônio Lopez Barros, explicou que o sistema vem suprindo uma lacuna que existia na região oeste da RMSP.

“O sistema está operando desde abril do ano passado e gradativamente está sendo inserido dentro do sistema integrado metropolitano, então a gente continua fazendo obras de interligação para poder aproveitar todo o potencial que ele tem".

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