Réus depõem em terceiro dia do júri do Carandiru
Apenas quatro dos 26 PMs que invadiram o 1º andar do Pavilhão 9 do presídio prestarão depoimento
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2013 às 10h31.
São Paulo - Os policiais militares acusados de 15 mortes no massacre do Carandiru serão ouvidos nesta quarta-feira, 17, pelo Tribunal do Júri, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo.
Apenas quatro dos 26 PMs que invadiram o 1º andar do Pavilhão 9 do presídio prestarão depoimento. A defesa ainda não divulgou o nome dos quatro réus.
Desde o início do julgamento, 24 dos 26 acusados estão presentes no plenário - dois deles não teriam comparecido por motivos de saúde.
Com a dispensa de parte das testemunhas de defesa e de acusação e com a maioria dos policiais optando pelo silêncio, o julgamento deve terminar antes do previsto - inicialmente esperava-se que a decisão do júri saísse em duas semanas.
Estratégia
Nesse segundo dia de julgamento, a advogada de defesa dos PMs, Ieda Ribeiro de Souza, procurou provar a legitimidade da entrada dos policiais no Carandiru, além da tentativa de desconstruir os depoimentos da acusação.
Para a promotoria, a invasão foi legítima, mas houve crime na ação. Os promotores destacaram ainda que a defesa trouxe apenas testemunhas que não viram nada do que ocorreu do lado de dentro da Casa de Detenção no dia da chacina.
São Paulo - Os policiais militares acusados de 15 mortes no massacre do Carandiru serão ouvidos nesta quarta-feira, 17, pelo Tribunal do Júri, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo.
Apenas quatro dos 26 PMs que invadiram o 1º andar do Pavilhão 9 do presídio prestarão depoimento. A defesa ainda não divulgou o nome dos quatro réus.
Desde o início do julgamento, 24 dos 26 acusados estão presentes no plenário - dois deles não teriam comparecido por motivos de saúde.
Com a dispensa de parte das testemunhas de defesa e de acusação e com a maioria dos policiais optando pelo silêncio, o julgamento deve terminar antes do previsto - inicialmente esperava-se que a decisão do júri saísse em duas semanas.
Estratégia
Nesse segundo dia de julgamento, a advogada de defesa dos PMs, Ieda Ribeiro de Souza, procurou provar a legitimidade da entrada dos policiais no Carandiru, além da tentativa de desconstruir os depoimentos da acusação.
Para a promotoria, a invasão foi legítima, mas houve crime na ação. Os promotores destacaram ainda que a defesa trouxe apenas testemunhas que não viram nada do que ocorreu do lado de dentro da Casa de Detenção no dia da chacina.