Exame Logo

Reservas para a Copa decepcionam o setor hoteleiro

Segundo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, vai sobrar vagas nos hotéis durante o Mundial

Vista do Cristo Redentor com estádio do Maracanã ao fundo: apenas 55% das diárias disponíveis para a Copa do Mundo foram reservadas (Buda Mendes/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 20h21.

Rio - Vai sobrar vaga nos hotéis para a Copa do Mundo, de acordo com um estudo feito pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).

A associação que representa 26 grandes redes hoteleiras do País informou que, até o momento, apenas 55% das diárias disponíveis para a Copa do Mundo foram reservadas (nas vésperas e dias de jogos), o que corresponde a 300 mil vagas, de um total de 560 mil.

A amostra reúne dados de mais de 280 hotéis e 48 mil quartos em todas as cidades que receberão os jogos. O estudo só contempla hotéis associados ao FOHB - sua data de referência é 15 de maio deste ano.

Há alguns meses predominava o receio de o número de vagas nos hotéis não ser suficiente, por isso a quantidade de diárias que sobram - cerca de 260 mil - surpreende.

"A expectativa era que tivesse mais. Não foi um resultado ruim, mas esperávamos que fosse melhor", comentou o presidente da FOHB, Roberto Rotter. Ele espera que o número chegue a 65% até o início da Copa.

Entre os motivos citados para a sobra de vagas estão a baixa atratividade de alguns jogos e cidades, dificuldade dos turistas para encontrar voos, e o grande número de cidades-sede, o que espalha os torcedores.

A cidade do Rio lidera o ranking de ocupação, com 88% das vagas preenchidas, seguida por Recife e Natal (84%).

Nesse quesito, São Paulo fica na última posição, com 31% de vagas ocupadas, no entanto, em números absolutos, é a cidade com mais diárias comercializadas (78 mil).

Isso ocorre porque o território paulistano detém uma oferta hoteleira maior que as demais sedes. "Você pega São Paulo que tem cerca de 20 mil quartos disponíveis e o Rio que tem 5 mil, não dá para comparar. Porém, São Paulo vai sair perdendo porque é uma cidade focada em congressos, eventos e feiras", afirmou Rotter. "Mas acredito que até a Copa deva chegar na casa de 55% de ocupação, enquanto normalmente ficaria em 65%", completou.

Tentando atrair novos hóspedes entre junho e julho, alguns hotéis paulistanos lançaram promoções específicas e os órgãos estaduais de turismo preparam campanhas com roteiros especiais.

Jogo atrativo

A partida entre Japão e Colômbia, que será realizada em Cuiabá levou à ocupação de 99% das vagas disponíveis, o maior número entre todos os jogos, em todas as cidades-sede, superior até mesmo a taxa do jogo entre Brasil e México, em Fortaleza, que ficou em 98%.

Veja também

Rio - Vai sobrar vaga nos hotéis para a Copa do Mundo, de acordo com um estudo feito pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).

A associação que representa 26 grandes redes hoteleiras do País informou que, até o momento, apenas 55% das diárias disponíveis para a Copa do Mundo foram reservadas (nas vésperas e dias de jogos), o que corresponde a 300 mil vagas, de um total de 560 mil.

A amostra reúne dados de mais de 280 hotéis e 48 mil quartos em todas as cidades que receberão os jogos. O estudo só contempla hotéis associados ao FOHB - sua data de referência é 15 de maio deste ano.

Há alguns meses predominava o receio de o número de vagas nos hotéis não ser suficiente, por isso a quantidade de diárias que sobram - cerca de 260 mil - surpreende.

"A expectativa era que tivesse mais. Não foi um resultado ruim, mas esperávamos que fosse melhor", comentou o presidente da FOHB, Roberto Rotter. Ele espera que o número chegue a 65% até o início da Copa.

Entre os motivos citados para a sobra de vagas estão a baixa atratividade de alguns jogos e cidades, dificuldade dos turistas para encontrar voos, e o grande número de cidades-sede, o que espalha os torcedores.

A cidade do Rio lidera o ranking de ocupação, com 88% das vagas preenchidas, seguida por Recife e Natal (84%).

Nesse quesito, São Paulo fica na última posição, com 31% de vagas ocupadas, no entanto, em números absolutos, é a cidade com mais diárias comercializadas (78 mil).

Isso ocorre porque o território paulistano detém uma oferta hoteleira maior que as demais sedes. "Você pega São Paulo que tem cerca de 20 mil quartos disponíveis e o Rio que tem 5 mil, não dá para comparar. Porém, São Paulo vai sair perdendo porque é uma cidade focada em congressos, eventos e feiras", afirmou Rotter. "Mas acredito que até a Copa deva chegar na casa de 55% de ocupação, enquanto normalmente ficaria em 65%", completou.

Tentando atrair novos hóspedes entre junho e julho, alguns hotéis paulistanos lançaram promoções específicas e os órgãos estaduais de turismo preparam campanhas com roteiros especiais.

Jogo atrativo

A partida entre Japão e Colômbia, que será realizada em Cuiabá levou à ocupação de 99% das vagas disponíveis, o maior número entre todos os jogos, em todas as cidades-sede, superior até mesmo a taxa do jogo entre Brasil e México, em Fortaleza, que ficou em 98%.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFutebolHotéisTurismo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame