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Requerimento para CPI do metrô é lido no Congresso

Renan Calheiros deu início ao procedimento para criar uma CPI mista que deverá investigar suposto cartel nos transportes de São Paulo

Senador Renan Calheiros preside sessão no Congresso para discutir criação de CPMI da Petrobras e do cartel do Metrô de São Paulo (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 23h05.

Brasília - O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), deu início nesta quarta-feira ao procedimento para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que deverá investigar um suposto cartel de empresas de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal.

Renan leu o requerimento apresentado pelo PT, e os parlamentares que assinaram o pedido têm até a meia-noite desta quarta-feira para decidir se mantêm ou retiram o apoio para a criação da CPI mista. Para que a investigação avance, são necessárias as assinaturas de 27 senadores e 171 deputados.

Caso não haja desistências a ponto de inviabilizar o requerimento, Renan deve pedir aos líderes partidários a indicação dos parlamentares que irão compor a comissão. Há uma sessão do Congresso agendada para o próximo dia 20.

A criação da CPI mista do cartel de trens e metrôs é uma reação dos governistas à criação da CPI mista da Petrobras, uma iniciativa da oposição que, dependendo dos rumos da investigação, poderá causar danos políticos à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Os governistas acreditam que a investigação do suposto cartel de trens e metrôs poderá atingir políticos do principal partido de oposição, o PSDB, em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país.

A estratégia inicial dos aliados do governo foi tentar ampliar o foco de investigação da CPI da Petrobras para incluir, entre outros temas, o suposto cartel de trens e metrôs. Mas a iniciativa foi barrada por uma liminar da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ministra decidiu que apenas CPIs com fatos determinados e conexos poderiam ser instaladas no Congresso. Como não havia conexão entre o suposto cartel de trens e metrôs e as denúncias da Petrobras, a ministra determinou a instalação apenas da CPI que pretende investigar a estatal, cujo requerimento foi apresentado pela oposição.

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Renan leu o requerimento apresentado pelo PT, e os parlamentares que assinaram o pedido têm até a meia-noite desta quarta-feira para decidir se mantêm ou retiram o apoio para a criação da CPI mista. Para que a investigação avance, são necessárias as assinaturas de 27 senadores e 171 deputados.

Caso não haja desistências a ponto de inviabilizar o requerimento, Renan deve pedir aos líderes partidários a indicação dos parlamentares que irão compor a comissão. Há uma sessão do Congresso agendada para o próximo dia 20.

A criação da CPI mista do cartel de trens e metrôs é uma reação dos governistas à criação da CPI mista da Petrobras, uma iniciativa da oposição que, dependendo dos rumos da investigação, poderá causar danos políticos à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Os governistas acreditam que a investigação do suposto cartel de trens e metrôs poderá atingir políticos do principal partido de oposição, o PSDB, em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país.

A estratégia inicial dos aliados do governo foi tentar ampliar o foco de investigação da CPI da Petrobras para incluir, entre outros temas, o suposto cartel de trens e metrôs. Mas a iniciativa foi barrada por uma liminar da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ministra decidiu que apenas CPIs com fatos determinados e conexos poderiam ser instaladas no Congresso. Como não havia conexão entre o suposto cartel de trens e metrôs e as denúncias da Petrobras, a ministra determinou a instalação apenas da CPI que pretende investigar a estatal, cujo requerimento foi apresentado pela oposição.

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