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Renan exige que governo responda a hostilidade na Venezuela

O presidente do Senado exigiu que o governo tenha uma reação altiva frente à "hostilidade" com que um grupo de parlamentares foi recebido na Venezuela

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): Renan disse que os senadores brasileiros fizeram "relatos apreensivos" sobre "manifestações hostis" (Jefferson Rudy/Agência Senado/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2015 às 19h47.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros , exigiu nesta quinta-feira que o governo federal tenha uma "reação altiva" frente à " hostilidade " com que um grupo de parlamentares brasileiros foi recebido na Venezuela .

Em nota oficial, Renan disse que os senadores brasileiros que viajaram a Caracas para tentar visitar líderes opositores presos se comunicaram por telefone e fizeram "relatos apreensivos" sobre "manifestações hostis" que os surpreenderam quando saíam do aeroporto de Maiquetía em direção à capital venezuelana.

Os senadores chegaram hoje às 12h30 locais (14h de Brasília) ao aeroporto e foram recebidos por Lilian Tintori e Patricia Gutiérrez, esposas dos políticos presos Leopoldo López e Daniel Ceballos, respectivamente, assim como por outros opositores ao governo de Nicolás Maduro.

No entanto, o ônibus que levava Aécio Neves (PSDB-MG), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), José Agripino (DEM-RN), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Sérgio Petecão (PSD-AC) e José Medeiros (PPS-MT) foi cercado por manifestantes.

De acordo com a "Agência Senado" e relatos dos senadores no Twitter, o veículo encontrou bloqueadas por outros ônibus as vias de acesso ao presídio onde está Leopoldo Lopez, líder do partido opositor Vontade Popular, e voltou ao terminal aéreo, mas o encontrou fechado.

No comunicado, o presidente do Senado afirmou que "repudia e abomina os acontecimentos narrados e vai cobrar uma reação altiva do governo brasileiro quanto aos gestos de intolerância narrados".

"As democracias verdadeiras não admitem conviver com manifestações incivilizadas e medievais. Eles precisam ser combatidos energicamente para que não se reproduzam", acrescentou.

A jornalistas, Renan disse que os fatos narrados pelos parlamentares supõem uma "agressão ao Legislativo e ao Estado brasileiro" e insistiu que o governo de Dilma Rousseff "responda" a essa "intimidação".

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Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros , exigiu nesta quinta-feira que o governo federal tenha uma "reação altiva" frente à " hostilidade " com que um grupo de parlamentares brasileiros foi recebido na Venezuela .

Em nota oficial, Renan disse que os senadores brasileiros que viajaram a Caracas para tentar visitar líderes opositores presos se comunicaram por telefone e fizeram "relatos apreensivos" sobre "manifestações hostis" que os surpreenderam quando saíam do aeroporto de Maiquetía em direção à capital venezuelana.

Os senadores chegaram hoje às 12h30 locais (14h de Brasília) ao aeroporto e foram recebidos por Lilian Tintori e Patricia Gutiérrez, esposas dos políticos presos Leopoldo López e Daniel Ceballos, respectivamente, assim como por outros opositores ao governo de Nicolás Maduro.

No entanto, o ônibus que levava Aécio Neves (PSDB-MG), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), José Agripino (DEM-RN), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Sérgio Petecão (PSD-AC) e José Medeiros (PPS-MT) foi cercado por manifestantes.

De acordo com a "Agência Senado" e relatos dos senadores no Twitter, o veículo encontrou bloqueadas por outros ônibus as vias de acesso ao presídio onde está Leopoldo Lopez, líder do partido opositor Vontade Popular, e voltou ao terminal aéreo, mas o encontrou fechado.

No comunicado, o presidente do Senado afirmou que "repudia e abomina os acontecimentos narrados e vai cobrar uma reação altiva do governo brasileiro quanto aos gestos de intolerância narrados".

"As democracias verdadeiras não admitem conviver com manifestações incivilizadas e medievais. Eles precisam ser combatidos energicamente para que não se reproduzam", acrescentou.

A jornalistas, Renan disse que os fatos narrados pelos parlamentares supõem uma "agressão ao Legislativo e ao Estado brasileiro" e insistiu que o governo de Dilma Rousseff "responda" a essa "intimidação".

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