Relator critica decisão de Cardozo de recorrer ao STF
"O Cardozo, como advogado e cidadão, tem o direito de expressar a sua opinião, mas, se a iniciativa for da AGU, isso é muito triste"
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2016 às 16h42.
Brasília - Relator do pedido de impeachment de Dilma Rousseff na Câmara, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) criticou a decisão da Advocacia-Geral da União (AGU) de impetrar, no Supremo Tribunal Federal ( STF ), um mandado de segurança para anular o processo de impedimento.
"O Cardozo, como advogado e cidadão, tem o direito de expressar a sua opinião, mas, se a iniciativa for da AGU, isso é muito triste. Os advogados da União estão la para defender o País, e não uma pessoa. Eles não separam a pessoa física do Estado, e isso deu toda essa confusão."
O parlamentar disse ainda que tem certeza que o STF não vai acatar o pedido. "Não fizemos nem uma vírgula fora do estabelecido pelo STF", afirmou o relator.
Arantes participou na tarde de desta quinta-feira, 14, de um ato político que reconduziu Roberto Jefferson à presidência do PTB. Na saída do evento, ele minimizou a polêmica sobre a ordem dos deputados que irão votar no plenário no domingo.
"Isso é irrelevante. Os 513 votarão. Isso é uma besteira tão grande que não vejo por quê".
Brasília - Relator do pedido de impeachment de Dilma Rousseff na Câmara, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) criticou a decisão da Advocacia-Geral da União (AGU) de impetrar, no Supremo Tribunal Federal ( STF ), um mandado de segurança para anular o processo de impedimento.
"O Cardozo, como advogado e cidadão, tem o direito de expressar a sua opinião, mas, se a iniciativa for da AGU, isso é muito triste. Os advogados da União estão la para defender o País, e não uma pessoa. Eles não separam a pessoa física do Estado, e isso deu toda essa confusão."
O parlamentar disse ainda que tem certeza que o STF não vai acatar o pedido. "Não fizemos nem uma vírgula fora do estabelecido pelo STF", afirmou o relator.
Arantes participou na tarde de desta quinta-feira, 14, de um ato político que reconduziu Roberto Jefferson à presidência do PTB. Na saída do evento, ele minimizou a polêmica sobre a ordem dos deputados que irão votar no plenário no domingo.
"Isso é irrelevante. Os 513 votarão. Isso é uma besteira tão grande que não vejo por quê".