Brasil

Relator acelera ação do mensalão mineiro no STF

A ação penal poderá ser julgada pelo Supremo no primeiro semestre ou durante a campanha eleitoral


	O deputado Eduardo Azeredo: o tucano deve ser o primeiro réu a ter o caso apreciado
 (Roosewelt Pinheiro/ABr)

O deputado Eduardo Azeredo: o tucano deve ser o primeiro réu a ter o caso apreciado (Roosewelt Pinheiro/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 09h04.

Brasília - A ação penal do mensalão mineiro chega à fase final e poderá ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal no primeiro semestre ou durante a campanha eleitoral, como ocorreu com o mensalão petista.

Na quarta-feira, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, despachou o processo para o Ministério Público e fixou prazo de 15 dias para as alegações finais da acusação - depois, a defesa terá o mesmo período para se pronunciar.

Concluída essa fase, em fevereiro, o relator prepara seu voto e libera o caso para o revisor, ministro Celso de Mello, decano do tribunal. Quando o voto do revisor estiver pronto, o julgamento poderá entrar na pauta do Supremo.

O processo do mensalão mineiro - no qual responde por peculato e lavagem de dinheiro o deputado Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB - foi desmembrado e só réus com foro privilegiado serão julgados pelo STF. O tucano deve ser o primeiro réu a ter o caso apreciado.

O senador Clésio Andrade (PMDB-MG) responde pelos mesmos crimes, mas em uma outra ação penal - ele não tinha direito ao foro privilegiado quando o processo teve início.

Por isso, o parlamentar pode ser julgado em momento distinto de Azeredo. Os demais réus, incluindo o empresário Marcos Valério, serão julgados pela Justiça de Minas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Oposição políticaPartidos políticosPolítica no BrasilPSDBSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Governadores do Sudeste e Sul pedem revogação de decreto de Lula que regula uso de força policial

Pacote fiscal: Lula sanciona mudanças no BPC com dois vetos

Governo de SP realiza revisão do gasto tributário com impacto de R$ 10,3 bilhões

Bandeira tarifária de janeiro se mantém verde, sem cobrança extra